Liberdade com Responsabilidade: A Conduta do Cristão | A Palavra
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quinta-feira, 17 de abril de 2025

Liberdade com Responsabilidade: A Conduta do Cristão

“Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm; todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas edificam.” (1 Coríntios 10:23)

1 Coríntios 10:23
Imagem gerada poa AI

Pr. Cleber Montes Moreira

Corinto era uma cidade cosmopolita, marcada por diversidade cultural, idolatria e práticas moralmente questionáveis. Nesse cenário, os cristãos enfrentavam dilemas sobre como viver em uma sociedade que oferecia muitas liberdades — nem todas, porém, alinhadas aos valores do evangelho. Paulo, ao escrever sua primeira carta aos coríntios, trata da liberdade cristã, especialmente quanto a práticas como comer alimentos oferecidos a ídolos. Ainda que tais ações não fossem, em si, pecaminosas, poderiam gerar escândalo ou confusão entre irmãos mais fracos na fé.

O versículo 23 expressa um princípio universal que orienta o uso da liberdade cristã: nem tudo que é permitido convém; nem tudo que é lícito edifica.

A frase “todas as coisas me são lícitas” parece ter sido um lema dos próprios coríntios, usado como justificativa para comportamentos questionáveis. Paulo, porém, responde com sabedoria: “mas nem todas as coisas convêm; [...] nem todas as coisas edificam.”

Essa advertência é um ensino atemporal. O cristão, de fato, é livre — não está mais sob o jugo da Lei como meio de salvação, nem precisa viver com medo da condenação, pois foi justificado pela fé em Cristo (Gálatas 5:1). Contudo, essa liberdade não é licença para a autocomplacência ou satisfação da carne. É uma liberdade redentora, que nos capacita a viver como novas criaturas (2 Coríntios 5:17), guiadas pelo Espírito e moldadas segundo o caráter de Cristo.

A conduta do cristão não é regulada por um sistema de proibições externas, mas por uma consciência regenerada — “Mas nós temos a mente de Cristo” (1 Coríntios 2:16). O coração transformado deseja agradar a Deus e viver em santidade. O salvo já não pergunta apenas “posso fazer isso?”, mas sim: “isso convém?”, “isso edifica?”, “isso glorifica a Deus?”. A nova natureza busca o bem do próximo, a pureza do corpo, a edificação do Reino e a glória do Senhor acima dos próprios desejos e interesses.

Viver assim não é repressão, mas a verdadeira expressão da vida espiritual. É andar em Espírito e não satisfazer os desejos da carne (Gálatas 5:16). É permitir que a luz de Cristo brilhe por meio das nossas ações, não apenas como testemunho público, mas como evidência visível de uma vida transformada pela graça (Mateus 5:16; Gálatas 2:20).

Aplicação:

Reflita sobre suas atitudes diárias. Você tem praticado coisas que, embora não sejam explicitamente erradas, têm o potencial de te afastar de Deus ou de escandalizar os mais fracos na fé? Suas ações têm refletido a santidade de Deus, promovido a edificação do próximo e glorificado o nome do Senhor? (1 Coríntios 8:9-13; Hebreus 3:12)

Por exemplo: nas redes sociais, você tem liberdade para compartilhar diversos conteúdos — mas será que suas postagens glorificam a Deus e edificam quem as lê? No ambiente de trabalho, diante de conflitos ou pressões éticas, suas decisões revelam a integridade de um filho de Deus?

Use sua liberdade com discernimento. Escolha sempre o que é puro, justo e agradável aos olhos do Senhor (Filipenses 4:8). A liberdade cristã não é um fim em si mesma, mas uma oportunidade para servir em amor e crescer em semelhança a Cristo.

Oração:

Senhor, obrigado pela liberdade que tenho em Cristo. Ajuda-me a usá-la com sabedoria, vivendo de maneira que Te agrade em tudo. Dá-me discernimento para saber o que convém e o que edifica, e que minha vida seja um reflexo do Teu caráter santo. Que minha liberdade nunca seja tropeço para ninguém, mas instrumento de edificação e expressão do Teu amor. Em nome de Jesus, amém.

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