Fidelidade no Ministério: Desafios, Traições e o Suporte de Deus | A Palavra
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sexta-feira, 14 de março de 2025

Fidelidade no Ministério: Desafios, Traições e o Suporte de Deus

“Porque Demas me desamparou, amando o presente século, e foi para Tessalônica...” (2 Timóteo 4:10).

Paulo na prisão
Imagem gerada por AI

Pr. Cleber Montes Moreira

O nome de Demas aparece três vezes no Novo Testamento, traçando uma trajetória que vai da honra à vergonha. Em Colossenses 4:14, Paulo o menciona ao lado de Lucas, o médico, enviando saudações aos colossenses. Em Filemom 1:24, ele é listado entre os colaboradores de Paulo, que saúdam Filemom. Porém, em 2 Timóteo 4:10, o tom muda drasticamente: “Demas me desamparou, amando o presente século, e foi para Tessalônica”. O que levou a essa triste reviravolta? Demas cedeu ao amor pelo mundo, abandonando o apóstolo e a obra de Deus. Além do abandono de Demas, Paulo também enfrentou oposição direta, como ele relata: “Alexandre, o latoeiro, causou-me muitos males; o Senhor lhe pague segundo as suas obras” (2 Timóteo 4:14). Aqui vemos dois tipos de resistência: o abandono de um colaborador e a hostilidade de um perseguidor.

Paulo, em seu ministério, foi abençoado com muitos cooperadores fiéis, aos quais ele honrou em suas cartas. Contudo, também enfrentou traições, perseguições e abandonos. Essa realidade não é exclusiva dele, mas acompanha todos os chamados por Deus para o serviço da Palavra. No ministério pastoral, isso se repete: há colaboradores que edificam, mas também inimigos — alguns declarados, outros disfarçados — que criam obstáculos à obra divina. Ao agirem assim, essas pessoas não apenas se opõem ao pastor, mas à própria causa de Deus, prestando, ainda que sem perceber, um serviço ao inimigo. Tal atitude reflete o amor pelo mundo e o desprezo por Deus, como vemos em Demas. Isso nos remete ao que Deus disse a Samuel, quando o povo rejeitou sua liderança: “Ouve a voz do povo em tudo quanto te dizem, pois não te têm rejeitado a ti, antes a mim me têm rejeitado, para eu não reinar sobre eles” (1 Samuel 8:7). A resistência ao servo de Deus é, em essência, resistência ao próprio Deus.

O apóstolo João também enfrentou oposição semelhante. Em 3 João 1:9-11, ele relata o caso de Diótrefes, um líder na igreja que rejeitava sua autoridade, espalhava palavras maliciosas contra ele e impedia outros de acolherem os irmãos enviados por ele. Em vez de colaborador, Diótrefes agia como “dono da igreja”, influenciando crentes fracos e fomentando divisões. João, porém, dirigindo-se a Gaio, deixa-nos uma exortação clara: “Amado, não sigas o que é mal, mas o que é bom. Quem faz o bem é de Deus; mas quem faz o mal não tem visto a Deus” (3 João 1:11). Esse contraste revela o caráter daqueles que resistem ao ministério: suas ações declaram que eles não conhecem a Deus.

Essas experiências não são isoladas. Todo aquele que serve no Ministério da Palavra encontra resistências, internas e externas. Muitas vezes, as traições começam sutilmente — com palavras “suaves”, discursos travestidos de zelo e boas intenções, ditas em lugares como corredores, estacionamentos, salas de escola bíblica, grupos de WhatsApp etc. —, mas cujo objetivo é formar opiniões e liderar pessoas contra o pastor. Tais atitudes, longe de edificar, obstruem a unidade da igreja e a obra de Deus.

Diante disso, Paulo nos deixa um consolo poderoso: “Mas o Senhor assistiu-me e fortaleceu-me, para que por mim fosse cumprida a pregação, e todos os gentios a ouvissem; e fiquei livre da boca do leão. E o Senhor me livrará de toda a má obra, e guardar-me-á para o seu reino celestial; a quem seja glória para todo o sempre. Amém” (2 Timóteo 4:17-18). Mesmo em meio às adversidades causadas por pessoas impiedosas, Deus permaneceu ao lado do apóstolo, sustentando-o e garantindo o cumprimento da missão. Essa garantia se estende a todos os que padecem por Cristo no ministério.

Para os que enfrentam tais desafios, lembro as palavras de Deus a Josué, repetidas em vários contextos como promessa fiel: “Não te deixarei, nem te desampararei” (Josué 1:5). Que verdade gloriosa! Aquele que chama homens para o Seu serviço nunca os abandona. Assim, apesar das resistências, podemos prosseguir com a certeza de que o Senhor nos assiste, nos fortalece e nos guardará até o fim.

Reflita:

- Na obra de Deus, você tem sido um colaborador ou um empecilho?

- Se você é um ministro de Deus, tem se fortalecido com a promessa de Sua presença ou se deixado abater pelas adversidades?

Oração:

Senhor Deus, Pai gracioso, obrigado por nos chamar para o Teu serviço e por prometer nunca nos deixar nem desamparar. Dá-nos discernimento para sermos colaboradores fiéis na Tua obra e não empecilhos que a prejudicam. Fortalece os Teus ministros, que enfrentam resistências e traições, com a certeza da Tua presença. Que possamos, como Paulo, confiar no Teu sustento e prosseguir na missão que nos confiaste, para a glória do Teu nome. Em Jesus, amém.


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