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sábado, 8 de março de 2025

Celebrar a Mulher ou sua Desconstrução?

Uma Reflexão sobre o Dia Internacional da Mulher: Objetificação ou Dignidade?

Mulher lendo a Bíblia
Imagem gerada por AI

Pr. Cleber Montes Moreira

Hoje, 8 de março, Dia Internacional da Mulher, é um momento de celebração, mas também de reflexão. Ao longo desta semana, duas notícias me chamaram a atenção e me levaram a questionar: o que, de fato, estamos celebrando nesta data?

A primeira notícia que me marcou foi o caso de uma profissional do sexo homenageada com uma medalha em celebração ao Dia da Mulher. Apresentada como alguém que luta pelos direitos de sua categoria, ela afirmou: “Vejo essa medalha como um reconhecimento de todas as profissionais do sexo, não apenas de minha região, mas do Brasil e do mundo, que enfrentam desafios como o estigma, a ausência de proteção legal e o preconceito, fatores que as deixam vulneráveis, sujeitas à violência e à exploração.” A homenagem provoca um questionamento incômodo: estamos celebrando a dignidade dessas mulheres ou apenas normalizando a objetificação que as reduz a meras mercadorias?

A segunda notícia é ainda mais perturbadora: um pai muçulmano vendeu sua filha para quitar uma dívida. Apesar dos apelos desesperados da criança, ele justificou que não tinha alternativa. Em uma rede social, um comentário cruel resumiu a indignação: “Para os homens muçulmanos, filhas e cabras são a mesma coisa — este é o valor e os direitos das mulheres nas sociedades islâmicas!” 1 O caso expõe uma realidade cruel: em diversas culturas, a mulher ainda é tratada como propriedade, desprovida de autonomia e dignidade. Como ignorar que, em pleno século XXI, tais práticas sobrevivem, muitas vezes sob o silêncio cúmplice de quem teme criticá-las?

Diante desses fatos, surge a pergunta inevitável: afinal, o que estamos celebrando no Dia Internacional da Mulher?

Celebramos a dignidade ou a objetificação da mulher, que se entrega ou vende seu corpo para “clientes” que pagam por serviços muitas vezes humilhantes e degradantes, tratados como consumidores legítimos, e não como exploradores ou violentadores? Isso é progresso ou resignação diante de uma realidade cruel?

Celebramos a mulher que, em nome da ideologia feminista, abandona sua feminilidade e sua singularidade, violentando sua própria natureza?

Celebramos a mulher que, criada para ser companheira do homem, é incentivada a competir com ele, rejeitando a complementaridade em nome de uma suposta igualdade?

Celebramos a mulher que, agraciada com o dom divino da maternidade, sob o lema “meu corpo, minhas regras”, justifica a interrupção da gravidez como um ato de liberdade, tornando-se assassina de seu filho no ventre?

Celebramos a mulher ou a ideologia que afirma que “o lugar da mulher é onde ela quiser”, ainda que isso signifique expô-la a situações que a violentam e desumanizam?

Celebramos a mulher ou a imposição da agenda woke, que redefine o conceito de mulher para incluir “mulheres trans”? Mulheres biológicas são forçadas a competir com homens biologicamente mais fortes nos esportes, a dividir espaços íntimos com aqueles que se identificam como mulheres em banheiros e outros locais, e até a sofrer abusos e serem engravidadas em prisões por indivíduos transgêneros que ali são inseridos.

Celebramos a mulher ou aquilo em que a transformaram? O que dizer das músicas que, sob a máscara do entretenimento, propagam letras vulgares que atentam contra sua dignidade e incentivam sua degradação?

Celebramos a mulher ou a “cultura” que já não a define como tal, mas a transforma em qualquer coisa que interesse a uma agenda ideológica?

Celebramos a mulher ou sua desonra?

Celebramos a mulher ou aquela que se rebela contra seu Criador e sua própria natureza?

Celebramos a “Mulher Virtuosa” — cujo valor excede o de joias preciosas (Provérbios 31:10) — ou exaltamos o modelo de mulher cunhado pelo feminismo?

Celebramos a mulher ou aquilo que é fruto de uma Nova Ordem promotora do caos?

Que neste chamado “Dia Internacional da Mulher”, celebremos aquela que Deus criou com dignidade e propósito. Pois celebrar a mulher deve significar respeitá-la, protegê-la, honrá-la, e não desconstruir sua identidade. A verdadeira celebração da mulher ocorre quando reconhecemos seu valor segundo o Criador.

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