A batalha da mente: cultivando uma vida de integridade através de pensamentos alinhados com a vontade de Deus
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“Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai” (Filipenses 4:8).
Diariamente somos bombardeados por uma avalanche de informações de diversas fontes, que podem facilmente desviar nossa atenção daquilo que é verdadeiro e importante. Elas podem encher nossas mentes de preocupações, despertar em nós desejos e sentimentos pecaminosos, formar convicções fundamentadas na mentira e nos afastar de Deus. Por isso, o escritor bíblico nos traz uma orientação preciosa e atemporal para mantermos nossos corações e mentes focados nas coisas que verdadeiramente importam.
Alguns nutricionistas gostam muito daquela frase que diz: “você é o que você come”. Se aplicássemos esse mesmo raciocínio ao nosso espírito, poderíamos dizer que “você é o que sua mente consome”. Por isso, é importante cultivarmos pensamentos dignos de uma vida na presença de Deus.
A mente governa o ser; é nela que se formam nossas convicções, a partir das quais determinamos nossos valores. Por isso, Paulo recomenda ocuparmos nossos pensamentos com “tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama”.
Quando nossa mente é saudável, nossos valores e nosso modo de viver agradarão a Deus, e nosso culto não estará restrito ao tempo e local (templo), mas será uma experiência real e constante. Isso é o que Paulo chama de “culto racional”, que só pode ser oferecido por aqueles que têm suas mentes moldadas pelas Escrituras: mentes não conformadas com o padrão secular, mas transformadas pela busca e entendimento diário da Palavra de Deus (Romanos 12:2).
Nas Escrituras, aprendemos princípios e valores — doutrina — que devem nortear nossas práticas — ética. Aquele que não vigia seus pensamentos certamente terá sua mente corrompida: “Os pensamentos dos justos são retos, mas os conselhos dos ímpios, engano” (Provérbios 12:5).
Por isso, é importante colocarmos nosso prazer na “Lei do Senhor” e meditarmos nela dia e noite, para inundarmos nossas mentes com ela. No Salmo 1, o que diferencia os justos dos ímpios é justamente aquilo que é o objeto do seu prazer, sabendo que é esse objeto que os governa e determina seu futuro.
Gosto muito do verso que diz: “Escondi a tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti” (Salmos 119:11). Ele revela uma opção pela santidade.
Considere isso: Pensamentos puros, vida pura; pensamentos impuros, vida impura. Trata-se de uma escolha. Pense nisso!
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