Relacionamentos baseados em princípios bíblicos: a importância do interesse sincero pelo outro como demonstração de amor genuíno
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“Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo. Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros.” (Filipenses 2:3,4)
Quando uma pessoa se concentra principalmente em buscar a própria felicidade e satisfazer seus desejos, pode tornar-se insensível aos anseios, conquistas e alegrias do outro, o que afeta drasticamente o relacionamento. Infelizmente, esse comportamento é comum em tempos caracterizados pelo individualismo. Existem casamentos em que as pessoas trabalham como se não formassem uma unidade, como se não fossem “uma só carne”, cada um cuidando de seus próprios interesses. Muitas vezes, agem como competidores e não como cônjuges. Isso revela um relacionamento superficial que geralmente se mantém por interesses egoístas até que não haja mais razão para sustentá-lo.
O interesse pelo que o outro pode oferecer na relação, em vez de interesse sincero pelo outro, revela um padrão de relacionamento cada vez mais comum. Esse comportamento leva à indiferença, que mesmo quando não é expressa abertamente, contribui para um distanciamento gradual, uma sensação de solidão e animosidade entre o casal. A amizade é substituída pela rivalidade, resultando na ausência de alegria, incentivo mútuo e celebrações pelas conquistas do outro. Isso pode levar à separação, tornando-a uma possibilidade cada vez mais iminente.
Demonstrar interesse real pelo outro é uma das características do amor verdadeiro. Pequenos gestos, palavras bem escolhidas, sorrisos, tempo compartilhado e interesses mútuos podem revelar um relacionamento saudável, enquanto a indiferença envenena a alma. Infelizmente, muitas famílias têm deixado de ser um lugar de acolhimento, incentivo e renovação de ânimo por se renderem ao padrão secular.
A Bíblia contém princípios que nos ajudam a manter relacionamentos saudáveis na família. Por exemplo, o princípio mencionado por Paulo sobre relacionamentos no contexto da igreja deve ser experimentado em primeiro lugar dentro da própria casa: “Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros” (Romanos 12:10). Quando no casamento amamos e honramos o outro, nos tornamos o suporte necessário para encorajá-lo e fortalecê-lo na jornada. Isso também significa celebrar as conquistas da pessoa amada como se fossem nossas, porque de fato são.
Outro princípio significativo que deve ser aplicado no contexto da família é: “Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo. Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros” (Filipenses 2:3,4). Isso significa cultivar a humildade e consideração pelo outro. Devemos estar dispostos a colocar as necessidades do nosso cônjuge acima das nossas próprias e trabalhar juntos para alcançar objetivos comuns.
Devemos nos esforçar para construir relacionamentos profundos e significativos, de modo que cada membro da família se sinta amado e valorizado. Quando compreendemos o propósito divino para a família, damos a ela seu real valor. Um lar edificado sobre a Palavra de Deus será um oásis de felicidade em um mundo de pessoas solitárias. Pense nisso!
Hoje em dia em um tempo de autos suficiência e maldade só mesmo amor genuíno pelas pessoas é que será capaz de apresentar o evangelho a elas porque é com amor genuíno que a fé vinda com a palavra é que o Espírito Santo através de nós convence o mundo do pecado, justiça e juízo em seu mais alto som.
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