A prática do amor como testemunho do amor de Cristo

Amor verdadeiro: a marca distintiva dos filhos de Deus em um mundo iníquo

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Pr. Cleber Montes Moreira

“E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará.” (Mateus 24:12)

A palavra “iniquidade” é a tradução do grego “anomia”, que significa literalmente “a condição daquele que não cumpre a lei”. Em termos práticos, ela se manifesta pelo desprezo pela Palavra de Deus, transgressão dos mandamentos e desvio do padrão que Ele estabeleceu para o homem. O texto traz uma profecia: a multiplicação da iniquidade e o consequente esfriamento do amor como marca de um tempo de apostasia. Podemos dizer que vivemos nesse tempo.

Matthew Henry nos diz que “com os ensinamentos falsos e a perda dos valores morais, vem uma enfermidade particularmente destrutiva: a perda do verdadeiro amor a Deus e aos outros. O pecado esfria nosso amor por Deus e pelos outros ao nos fazer focar apenas em nós mesmos. Ninguém pode amar se pensar só em si mesmo.”

Se o aumento da iniquidade faz o amor esfriar, só há um antídoto para esse mal: o retorno a Deus. Da mesma forma que o afastamento Dele produz esfriamento, a aproximação com Ele aquece nossos corações e nos capacita a amar de modo verdadeiro. Esta não é a tendência do mundo, que está no maligno (1 João 5:19), mas é o caminho a ser trilhado pelos salvos.

O amor é uma marca distintiva dos filhos de Deus: “Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros” (João 13:35). Este é o amor prático daqueles que conhecem a Deus — “Nisto são manifestos os filhos de Deus e os filhos do diabo. Qualquer um que não pratica a justiça e não ama seu irmão não é de Deus” (1 João 3:10).

No mundo cada vez mais iníquo em que vivemos, somos chamados a refletir o caráter do Senhor Jesus. O amor verdadeiro é uma das manifestações de Cristo vivendo em nós, e sua prática é um testemunho vivo do Seu imensurável amor pelos perdidos (João 3:16). Pense nisso!