Assim como uma planta precisa de água, sol e nutrientes para crescer e florescer, como cristãos também precisamos de motivação para perseverar com alegria em nossa jornada e frutificarmos
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Uma pessoa desmotivada é como uma árvore que está secando: ela perde sua alegria, seu vigor e ritmo, morrendo aos poucos. Assim como uma planta precisa de água, sol e nutrientes para crescer e florescer, como cristãos, precisamos de motivação para perseverar com alegria em nossa jornada e frutificar. Sem isso, nossa fé pode “murchar” e nos tornarmos inoperantes.
Uma coisa é certa: o desânimo não combina com a vida cristã. Sabe por que? Porque o salvo tem uma razão especial para viver alegre e intensamente. É verdade que todos podemos ter momentos de fraquezas, sentir cansaço e esgotamento, mas temos uma fonte revigorante de vida; portanto, bebamos dela!
Muitos cristãos estão buscando ânimo em cisternas contaminadas. Eles desejam ser motivados por sermões de autoajuda, por promessas que Deus jamais proferiu, por recompensas por seu trabalho, elogios. Eles têm preferência pelos cultos motivacionais, preparados caprichosamente para agradar o homem, cujas músicas e sermões alegram e afloram as emoções. O problema é que o efeito passa, e logo eles precisam de mais doses, e de uma quantidade cada vez maior do entorpecente motivacional, o que desencadeia um vício insaciável. Isso não gera motivação, mas dependentes espirituais. Este é um dos motivos pelos quais há pessoas que andam de igreja em igreja, de evento em evento, sempre em busca de novidades e experiências cada vez mais “extravagantes”; e eles nunca estão satisfeitos.
O problema dos crentes desmotivados é que ignoram que Cristo deve ser sua motivação. Se Ele não for suficiente, se Ele não for a razão, nada mais será! É quando desfrutamos da comunhão íntima com o Senhor, quando nosso prazer passa a ser Ele, e nosso viver para Ele, que descobrimos o sentido da vida. “Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas…” “Porque nele vivemos, e nos movemos, e existimos…” e nossa “vida está escondida” nele (Romanos 11:36; Atos 17:28; Colossenses 3:3). Aprendamos, pois, a lição da videira: “Estai em mim, e eu em vós” (João 15:4) — este é o segredo!
Se em algum momento formos tentados a desanimar, lembremo-nos de que Ele “dá força ao cansado e multiplica as forças ao que não tem nenhum vigor”. E os que nele confiam “renovarão as forças, subirão com asas como águias; correrão e não se cansarão; caminharão e não se fatigarão” (Isaías 40:29,31).
Nossa motivação é Cristo! Que ele nos ajude a sermos sempre operosos e frutíferos em sua obra!
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