O diabo ainda teme nossas orações | A Palavra
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sexta-feira, 23 de dezembro de 2022

O diabo ainda teme nossas orações

As orações silenciosas e “inoportunas” de Isabel Vaughan-Spruce é um recado para todos nós: precisamos orar mais, com mais fervor, colocando diante do Eterno as questões de nosso tempo, nossas indignações e sede de justiça

Isabel Vaughan-Spruce
Isabel Vaughan-Spruce - Foto: ADF UK
Pr. Cleber Montes Moreira

“A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos.”
(Tiago 5:16)

Isabel Vaughan-Spruce, voluntária do grupo de oração ‘40 Days for Life’, dedicado a orações pró-vida foi presa por orar em frente a uma clínica de aborto na cidade de Birmingham, no Reino Unido. Ao ser indagada pelo policial sobre o que estava fazendo ali, ela respondeu: “Fisicamente, só estou parada aqui.” Perguntada se estava protestando, prontamente negou: “Não. Não estou protestando”. O agente prosseguiu: “Você está orando?” Sua resposta foi: “Posso estar orando em minha mente”. Logo após, ela recebeu ordem de prisão com base numa lei sobre “comportamento antissocial”. O fato, noticiado em vários canais cristãos, foi destaque em postagem de Ivan Kleber, jornalista e correspondente internacional em Londres, no Twitter1.

Não foi um protesto, não foram palavras de ordem, não foram cartazes com frases de condenação ao aborto, mas as orações silenciosas de uma mulher solitária que constituíram no ato inadequado e de ‘importunação’ digno de sua prisão. Apenas orações em pensamento! E que orações poderosas! — tão poderosas e perturbadoras que têm até leis que as coíba. Mais eficazes que protestos de multidões histéricas. E o incômodo causado por aquela mulher é a prova inconteste de que o diabo ainda teme as orações dos filhos de Deus. Sim, porque “a oração feita por um justo pode muito em seus efeitos” (Tiago 5:16).

De fato, quando oramos adequadamente incomodamos muita gente. “Elias era homem sujeito às mesmas paixões que nós”, mas porque era justo e suas orações conformadas à vontade de Deus, elas foram ouvidas (Tiago 5:17).

As orações silenciosas e “inoportunas” de Isabel Vaughan-Spruce é um recado para todos nós: precisamos orar mais, com mais fervor, colocando diante do Eterno as questões de nosso tempo, nossas indignações e sede de justiça. Isso é diferente das “noites de vigílias” e orações com artistas gospel, das orações previsíveis, robóticas, repetitivas, insossas, dissociadas da santidade… abomináveis para Deus (Isaías 1:1-15). As orações do justo, ainda que feitas silenciosa e solitariamente, tocam os céus e incomodam o reino das trevas. É assim que os filhos de Deus resistem ao mal. Pense nisso!

Em 22 de dezembro de 2022


1  https://twitter.com/lordivan22/status/1606056433014886400 (acessado em 22 de dezembro de 2022)

Um comentário:

  1. Que testemunho precisamos buscar ao Senhor em oração o tempo todo , mesmo que silenciosa

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