A alegria da liberalidade | A Palavra
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terça-feira, 29 de novembro de 2022

A alegria da liberalidade

Aqueles que não têm prazer em Deus, que não confiam em sua providência, jamais encontrarão contentamento em outra coisa

dízimos
Imagem: Pixabay
Pr. Cleber Montes Moreira

“Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria.” (2 Coríntios 9:7)

Conta-se que certa mãe queria ensinar sua filha a alegria da generosidade. Ela lhe deu duas moedas, uma de um dólar e outra de vinte e cinco centavos para levar à igreja no domingo, e disse-lhe que ela poderia doar qualquer uma das moedas, que a escolha seria sua. Na volta, a mãe perguntou à filha o que ela havia depositado no gazofilácio. A resposta foi: “Eu teria ofertado a moeda de um dólar, mas o pregador disse que devemos dar com alegria. Eu sabia que ficaria mais alegre se doasse os vinte e cinco centavos.”

Você pode querer não acreditar, mas certa ocasião ouvi de um diácono que se ele podia pegar o dinheiro dos dízimos e ir ao açougue comprar carne, porque ele o entregaria na igreja? Sua família era desajustada, e a liberalidade não era um hábito. Por mais que ele e a esposa trabalhassem, não prosperavam. A história daquela família está marcada por vários eventos que minavam sua economia: acidentes, assaltos, enfermidades etc. Assim o dinheiro dos dízimos não era entregue apenas no açougue e no mercado, mas também na oficina, na farmácia, e levado por ladrões.

Há muita gente que não descobriu a alegria da liberalidade, que não se compraz em dizimar e ofertar. Normalmente são pessoas egoístas e infelizes, que na busca por satisfação acabam frustradas. Aqueles que não têm prazer em Deus, que não confiam em sua providência, jamais encontrarão contentamento em outra coisa. Ainda não descobriram que “mais bem-aventurada coisa é dar do que receber” (Atos 20:35), e que “ao que distribui mais se lhe acrescenta, e ao que retém mais do que é justo, é para a sua perda” (Provérbios 11:24).

Quando o assunto é contribuir para a obra de Deus, o que temos proposto em nossos corações? Ao dar com alegria, a “viúva pobre” revelou onde estava o seu contentamento; enquanto os demais deram do que lhes sobrava, ela, da sua pobreza, deu tudo o que possuía (Marcos 12:44). E o mais importante: Jesus que a observava conhecia seu coração; ele sabia que ela o fazia prazerosamente (Marcos 12:41-44). Seu gesto ficou registrado como lição para a posteridade. Pense nisso!

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