Se deixarmos Deus curar nossos corações, aquilo que nos fez sofrer nos levará ao aprendizado para uma vida melhor. Mesmo as mais dolorosas experiências poderão contribuir para o nosso crescimento...
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Conheço uma pessoa que não consegue se desprender do passado. Filho de família desajustada, gasta suas energias com ressentimentos e acusações infindas e, muitas delas, infundadas. Em vez de focar no presente, presa ao passado, perde a oportunidade de ser feliz porque conserva mágoas em seu coração. Há muita gente assim — implacável —, que culpa pai, mãe, irmãos, cônjuge, e/ou outras pessoas por causa de seus insucessos, quando, na verdade, o problema está em seu próprio coração. O abandono, a disciplina rígida, a preferência dos pais por outro filho, a escassez na infância, palavras inapropriadas, violência, traumas… para quem alcança sabedoria, nada disso é motivo para guardar rancor e paralisar na vida. É preciso entender que o perdão liberta e desimpede; assim a pessoa pode prosseguir, realizar seus ideais, ser útil a Deus e ao próximo, e ser feliz.
O passado não pode ser apagado, mas, se deixarmos Deus curar nossos corações, aquilo que nos fez sofrer nos levará ao aprendizado para uma vida melhor. Mesmo as mais dolorosas experiências poderão contribuir para o nosso amadurecimento. José tinha todas as condições para ser uma pessoa revoltada, amarga e depressiva. Ele poderia ter escolhido murmurar, acusar seus irmãos e culpar terceiros, mas preferiu olhar para frente e prosseguir com um coração puro e perdoador. Em vez de ser mais um abatido pelo ressentimento, tornou-se, aos trinta anos, governador do Egito (Gênesis 41:46). Sua história nos ensina que se nossa vida for dirigida por Deus, e empregada para seus santos propósitos, é possível seguir adiante e ser bem-sucedido, independente das circunstâncias passadas. Pense nisso!
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