“Os céus declaram a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos. Um dia faz declaração a outro dia, e uma noite mostra sabedoria a outra noite. Não há linguagem nem fala onde não se ouça a sua voz.” (Salmos 19:1-3)
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Na aurora, surge no horizonte a enorme luz,
Que se levanta qual imensa bola de ouro;
Quanto mais se ateia, dissipa as trevas e reluz,
Acordando as cores desde o seu nascedouro.
Novo dia, então se faz, pronto a seduzir,
Acariciando os montes com vento e calor,
Fazendo brotar as águas, aquecendo as matas,
Proclamando os cuidados do Criador.
O vento que sopra a pétala da flor,
Do oceano traz a brisa e o frescor,
Vem correndo, espalhando no céu o algodão,
Escondendo o azul, afugentando do sol o seu fulgor.
As nuvens cinzentas choram suas chuvas
E surgem, então, relâmpagos e estrondos.
O mar arremessa as ondas que beijam as dunas,
E, as árvores se movem espantadas em seus troncos.
A Tua força assalta o medo em seu recôndito,
Mostrando ser o Deus a quem se deve temer.
O Teu poder faz tremer toda a Terra,
E, nada há que se furte ao Teu querer.
Onisciente, Onipresente, Onipotente…
Autor de toda a existência!
Diante de ti curvam-se os viventes,
Contemplando, maravilhados, Tua excelência!
100sacional! Muito bom! Gostei.
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