O amor altruísta nos leva a orar com sinceridade, não apenas para cumprir nosso dever religioso, mas por interesse real na transformação daqueles pelos quais poucos ousariam interceder
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“Orai pelos que vos maltratam e vos perseguem…” (Mateus 5:44)
“Que os do mal fiquem do bem.” Esta era a frase mais repetida por nosso filho durante suas orações. Em seu linguajar infantil, o que pedia era que os maus se tornassem bons. Sempre que Jônatas começava a orar, Roberta e eu ficávamos na expectativa daquele pedido — Ele era persistente, o fazia por iniciativa própria, e antes que lhe houvéssemos ensinado sobre este princípio cristão.
Orar pelos maus deve ser uma atitude constante. Contrariando a lógica vigente na sociedade, Jesus nos ensinou a interceder por aqueles que nos têm por inimigos, que nos odeiam e nos fazem mal: “Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus” (Mateus 5:44).
Não somente orar, mas AMAR! Este amor altruísta nos leva a suplicar com sinceridade; não apenas para cumprir um dever religioso, mas por interesse real no bem daqueles pelos quais poucos ousariam interceder. O mundo pode não compreender isso, mas nós seguimos o exemplo de nosso Mestre. Alguém pode dizer que isso é difícil, ou mesmo impossível, mas se um pequenino pode fazê-lo por que não podemos? Aliás, o Senhor deseja que tenhamos um coração como de criança (Leia Mateus 18:3,4).
Motivados por Cristo e cheios de amor verdadeiro, que todos nós ao orarmos possamos fazer aquele mesmo pedido: “Que os do mal fiquem do bem”. Amém!
OBS.: Jônatas está com 10 anos e continua orando para que “os do mal fiquem do bem”.
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