Pequenos conflitos podem gerar grandes crises no relacionamento, principalmente quando não há a disposição para resolvê-los de modo paciente, franco e amoroso...
Joana e Margarida, boas amigas, conversavam quando a primeira reclamou do marido: Ele assistia futebol até tarde e isso atrapalhava seu sono. Ela confessou desejar dormir no quarto dos fundos, tal era sua irritação. Margarida, então, testemunhou: “Quando meu marido era incrédulo, ele passava muito tempo nos bares com os amigos. Lá, assistia jogos de futebol, bebia e gastava nosso dinheiro naquilo que não é pão. Você não imagina quanto eu desejava tê-lo sóbrio, em casa, mesmo que assistindo futebol até tarde. Afinal, eu dormia bem menos que agora. Pela graça, ele se rendeu a Cristo e, desde então, tem sido um bom marido e um pai exemplar. Ele gosta de futebol, muitas vezes os jogos são tarde, mas eu não me importo. Prefiro tê-lo em casa, com nossos filhos. Ele não é perfeito, mas é um bom crente.” A amiga ainda aconselhou Joana a reclamar menos, a suportar o esposo em amor e a orar por sua conversão.
Pequenos conflitos podem gerar grandes crises no relacionamento, principalmente quando não há a disposição para resolvê-los de modo paciente, franco, amoroso e entre o casal. Levar questões do lar para fora não é atitude sábia. Joana ouviu um bom conselho, mas nem sempre é assim; nem todos são bons ouvintes e bons conselheiros.
Construir um edifício demanda planejamento, recursos, trabalho e tempo, mas implodi-lo é bem rápido. Um relacionamento pautado no amor, na confiança, no companheirismo, na mutualidade e outros valores se constrói aos poucos, mas basta uma palavra, um ato impensado, uma atitude que desonra o outro para que haja algum abalo, e a continuidade destas ações são como ‘martelos demolidores’ — o resultado são pilhas de escombros.
A sabedoria edifica, a tolice derruba. “Toda mulher sábia edifica a sua casa”; todo homem sábio também. Pense nisso!
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