O dinheiro se torna prejudicial para quem dele se utiliza para saciar sua ganância — porque a avareza é um ‘bicho’ esfomeado, o ganancioso devora a si mesmo
Imagem de Tumisu. Pixabay |
“Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores.” (1 Timóteo 6:10)
Certa ocasião alguém, fazendo uma citação errada sobre este texto, disse que “o dinheiro é a raiz de toda espécie de males”. Brincando, respondi: Então dá o seu pra mim. Depois expliquei que o dinheiro não é mau, mas sim o apego a ele.
Voltaire disse: “Quando se trata de dinheiro, todos têm a mesma religião.” Generalizar é um erro, mas é verdade que para muitos o vil metal está acima de qualquer virtude. Por amor ao dinheiro pessoas deixam de lado valores importantes, confundem prioridades, praticam atos ilícitos, se corrompem, se vendem, traem e até matam. É fato que muitos dos males neste mundo tem origem no apego ao dinheiro. Entretanto, pelo seu uso consciente, Deus nos abençoa: recebemos nosso salário em dinheiro, com ele compramos nossa comida, nossas roupas, remédios, pagamos boletos, devolvemos nossos dízimos, cooperamos com a obra missionária, ajudamos necessitados etc. Com ele podemos pagar uma escola, um curso universitário, um curso técnico e agregarmos conhecimentos que abrem portas. Podemos usá-lo para uma viagem, lazer etc. Com ele sustentamos nossa família. Ele pode ser bênção ou maldição, dependendo do uso que dele fazemos.
Há uma frase, cuja autoria desconheço, que diz: “Quando a sua vontade de ganhar sempre mais te governa, você se torna escravo da ganância.” Epicuro disse que “nada é suficiente para quem o suficiente é pouco”.
O dinheiro se torna prejudicial para quem dele se utiliza para saciar sua ganância — porque a avareza é um ‘bicho’ esfomeado, o ganancioso devora a si mesmo. É como disse o sábio: “São assim as veredas de todo aquele que usa de cobiça: ela põe a perder a alma dos que a possuem” (Provérbios 1:19). Pense nisso!
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