O “morrer para si mesmo” é o nosso maior desafio. E isso não é um prejuízo, como muitos pensam, mas o maior ganho de todos
Imagem de Jeff Jacobs por Pixabay |
Pr. Cleber Montes Moreira
“E chamando a si a multidão, com os seus discípulos, disse-lhes: Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome a sua cruz, e siga-me.” (Marcos 8:34)
Em 02 de fevereiro de 2022, o Portal Amazônia noticiou:
O Museu de Arte Sacra de Mato Grosso (MASMT) recebe entre os dias 13 de fevereiro e 8 de maio a exposição coletiva “Qual é a sua cruz?”. A mostra reúne 79 cruzes elaboradas por 56 artistas do Centro-Oeste brasileiro, sob a curadoria de Daisy Estrá e organização de Gervane de Paula.A coleção é resultado do projeto do artista Gervane de Paula, intitulado “Sofram Comigo, vamos dividir essa cruz”, que partindo de uma necessidade própria enquanto confeccionava suas próprias cruzes, convidou os demais expositores a responder plasticamente, resultando em um conjunto de estilos e narrativas variadas.1
Muita gente pensa em cruz como sendo uma dificuldade, uma enfermidade, um parente, um vizinho encrenqueiro, o chefe ou outra pessoa difícil com a qual tenha que se relacionar. Para alguns, a cruz pode ser uma obra de arte, um enfeite, um amuleto, ou apenas um símbolo religioso. E para você, que é a cruz?
Quando Jesus disse “se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome a sua cruz, e siga-me”, os discípulos não tiveram dúvidas sobre qual era aquela cruz. No seu cotidiano, uma pessoa em Jerusalém cercada de guardas romanos e carregando uma cruz estava indo para a morte. Assim, em outras palavras, o que o Senhor estava dizendo era: “quem quiser ser meu discípulo precisa, imprescindivelmente, morrer para si mesmo.” E esta foi a experiência do apóstolo Paulo, expressa em suas próprias palavras: “Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a pela fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim” (Gálatas 2:20). Ele morreu para tudo que em sua vida era incompatível com o evangelho, inclusive sua velha religião — “o que para mim era ganho reputei-o perda por Cristo” (Filipenses 3:7) —, e o seu próprio “eu” foi colocado na cruz e levado ao calvário.
O sinal de que seguimos a Cristo não é uma obra de arte na parede, um desenho emoldurado, um pingente, nem um amuleto — porque cruz sem morte é hipocrisia —, mas as marcas de nossa crucificação (Gálatas 6:17).
O “morrer para si mesmo” é o nosso maior desafio. E isso não é um prejuízo, como muitos pensam, mas o maior ganho de todos. É assim que “qualquer que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á, mas, qualquer que perder a sua vida por amor de mim e do evangelho, esse a salvará” (Marcos 8:35).
Qual é a sua cruz? Neste mundo cheio de ofertas atrativas, “cruzes” encantadoras, a cruz que nos leva à própria morte é a única opção para uma vida de comunhão com o Salvador; vida eterna e abundante. Pense nisso!
1 https://portalamazonia.com/estados/mato-grosso/qual-e-a-sua-cruz-79-cruzes-compoem-exposicao-no-museu-de-arte-sacra-de-mato-grosso
Sim, tomar a Cruz de Cristo, é " NEGAR-SE A SI MESMO E SEGUI-LO!!! EIS-ME AQUI SENHOR, AJUDA-ME A CARREGAR A MINHA CRUZ, MEU AMADO SALVADOR E REI!!!!🙏🙏🙏❤️🙏🙏🙏
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