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sábado, 8 de agosto de 2020

Incrédulos louvam?

Fora do relacionamento com Deus ninguém é capaz de produzir qualquer expressão agradável ao Pai, nada que possa ser chamado, verdadeiramente, louvor

Imagem de Candelario Gomez Lopez por Pixabay

Pr. Cleber Montes Moreira

“Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem. Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade.” (João 4:23, 24)

 

O texto bíblico trata de adoração. Adorar é um conceito amplo, que vai além de simplesmente louvar. No entanto, desejo particularizar este aspecto e refletir mais especificamente sobre o louvor, considerando-o como um ato, um elemento ou uma expressão da adoração.

Certa vez ouvi relatos de pessoas que, durante uma conversa em grupo, elogiavam a participação de alguém em um evento secular, afirmando que “fulano louvou muito bonito”. Após a apresentação, alguém perguntou ao referido indivíduo se frequentava alguma igreja evangélica. A resposta foi negativa: ele nunca havia participado de uma. Pelo que se soube, não possuía testemunho de conversão nem compromisso algum com o evangelho de Cristo.

“Louvar” parece estar na moda, e até os incrédulos louvam. Sem entrar no mérito da qualidade ou do conteúdo dos louvores atuais, as músicas gospel têm ampla aceitação e tocam profundamente o emocional de muitas pessoas. Algumas canções se tornam tão populares que até aqueles alheios às questões religiosas as conhecem e as cantam. Aliás, louvar já não é algo exclusivo dos cristãos. Muitos louvam em suas casas, nas ruas, em programas de TV, auditórios, festas e shows. Certo cantor chegou a afirmar: “Não sou evangélico, sou cantor gospel.” Embora seja uma declaração sincera, surge a pergunta: incrédulos podem louvar? Seus louvores são aceitos por Deus?

O salmista declara: “Os mortos não louvam ao Senhor” (Salmos 115:17a). Esses “mortos” representam tanto os ídolos inanimados quanto aqueles que os adoram, os mortos vivos deste mundo e os que já partiram sem um encontro com Cristo. Mortos não louvam. Toda pessoa sem o Salvador está espiritualmente morta em suas ofensas e pecados (Efésios 2:1). Sem vida em Cristo, o louvor do perdido é apenas palavras ao vento, sem valor ou propósito, pois ninguém pode louvar com os lábios sem antes louvar com a vida.

Os verdadeiros adoradores adoram em espírito e em verdade, diferentemente da samaritana, que adorava o que não conhecia (João 4:22,23). O mesmo princípio se aplica ao louvor. Louvor sem conhecimento de Deus, sem compromisso com Ele e sem uma vida transformada pode ser qualquer coisa, menos louvor. Assim como a oração eficaz é a do justo, o louvor que agrada a Deus vem dos redimidos. Fora de um relacionamento pessoal com o Pai, não há verdadeira adoração nem qualquer expressão que Lhe seja aceitável. A samaritana, talvez, tivesse vínculos com a religião de seus antepassados, mas carecia de um relacionamento genuíno com o Deus vivo.

Hoje, muitos se intitulam adoradores, e muitas coisas são chamadas de louvor. No entanto, assim como “nem tudo que reluz é ouro”, nem todos os que dizem “Senhor, Senhor” pertencem a Ele.

Mais do que louvores, Deus busca vidas santas entregues no altar. Mais do que atos de adoração, Ele busca adoradores que O adorem em espírito e em verdade, pois nem tudo o que sai dos lábios vem do coração, e nem todo som produzido pelo homem é um louvor nascido de uma vida transformada. Pense nisso!

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