Precisamos confiar que quem está em missão jamais ficará desamparado, pois Deus mesmo é quem supre, em tudo, aqueles que trabalham para Ele
Pr. Cleber Montes Moreira
“E ordenou-lhes que nada tomassem para o caminho, senão somente um bordão; nem alforje, nem pão, nem dinheiro no cinto; mas que calçassem alparcas, e que não vestissem duas túnicas.” (Marcos 6:8,9)
Conheço um pastor que teve sua bagagem trocada durante uma viagem missionária. Ao chegar na residência onde ficou hospedado, percebeu que a mala de roupas que transportava, apesar de igual, não era a sua. Ao abri-la, encontrou apenas roupas femininas; não havia nada que pudesse usar durante as duas semanas que passaria ali. Em outra cidade distante, uma irmã encontrou em sua mala meias masculinas, camisas, calças, cuecas, pijamas, sapatos e outras coisas que lhe eram completamente inúteis. Era como se eles não tivessem se preparado para aqueles dias, nem levado coisa alguma, entretanto, durante sua estadia nada lhes faltou. Os irmãos locais supriram, amorosamente, todas as suas necessidades, inclusive comprando roupas apropriadas para eles. As malas? Elas só foram destrocadas dias depois.
Quando Jesus enviou seus discípulos para pregar e curar, lhes ordenou “que nada levassem para o caminho, exceto um bordão; nem pão, nem alforje, nem dinheiro; que fossem calçados de sandálias e não usassem duas túnicas” (Marcos 6:8,9). Eram coisas necessárias, extremamente necessárias, que fariam parte da bagagem de qualquer evangelista, mas que eles não deveriam levar. Hoje, talvez alguém perguntasse: “Senhor, como faremos sem pão, sem dinheiro e com poucas roupas?” Os discípulos, porém, nada indagaram; foram pela fé. Noutra ocasião, Ele lhes perguntou: “Quando vos mandei sem bolsa, alforje, ou alparcas, faltou-vos porventura alguma coisa? Eles responderam: Nada” (Lucas 22:35). Realmente eles tiveram tudo enquanto cumpriam a missão, porque Aquele que os enviou já havia preparado toda provisão.
Devemos confiar que quem está em missão jamais ficará desamparado, pois Deus mesmo é quem supre, em tudo, aqueles que trabalham para Ele. Paulo experimentou isso, várias vezes: “Porque os irmãos que vieram da Macedônia supriram a minha necessidade…”; “Folgo, porém, com a vinda de Estéfanas, de Fortunato e de Acaico; porque estes supriram o que da vossa parte me faltava”; “Mas bastante tenho recebido, e tenho abundância. Cheio estou, depois que recebi de Epafrodito o que da vossa parte me foi enviado, como cheiro de suavidade e sacrifício agradável e aprazível a Deus” (2 Coríntios 11:9; 16:17; Filipenses 4:18).
Estamos preparados para uma viagem sem bagagem? Ou seja, para servirmos sem preocupações? Estamos certos de que Aquele que nos envia é o nosso provedor? A lição aqui não é sobre irresponsabilidade, mas sobre fé. Pense nisso!
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