A Palavra: julho 2021

quarta-feira, 28 de julho de 2021

32º Aniversário de Consagração ao Ministério Pastoral: 1989 - 2021

“Mas de nada faço questão, nem tenho a minha vida por preciosa, contanto que cumpra com alegria a minha carreira, e o ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do evangelho da graça de Deus.” (Atos 20:24)

pastor cleber

Pr. Cleber Montes Moreira

Hoje completo 32 anos de consagração ao ministério pastoral. Daquela sexta-feira, dia 28 de julho de 1989, guardo doces lembranças: O nervosismo durante o concílio. O então pequeno templo da Igreja Batista Boa Fortuna lotado, e muita gente do lado de fora. Pastores presentes, dentre os quais alguns já foram chamados à presença de Deus, professores, colegas de seminário, familiares, amigos, gente que evangelizei e discipulei — porque já tinha um coração de pastor mesmo antes de assim ser intitulado.

Do exercício do pastoreio, das experiências acumuladas, a certeza de que poderia ter feito melhor, que muitas coisas teria feito diferente, mas certo de que fui sincero em tudo, e que a vida é de aprendizado e, portanto, ainda cometerei erros, mas sempre na intenção de acertar e fazer o melhor. Saber que “ninguém é perfeito” não é desculpa, mas motivação para buscar melhorar, sempre. De fato, a gente vai melhorando na medida que Deus trabalha em nós — todos somos um canteiro de obras — mesmo sabendo que quanto mais a mente evolui, o corpo já não pode acompanhar com o mesmo dinamismo (risos).

Dentre algumas coisas que aprendi, faço alguns destaques — apenas alguns — que podem consistir em conselhos para os mais jovens:

- O pastor deve amar a Cristo com amor sacrificial.
- Quem ama a Cristo sacrificialmente, assim também amará as ovelhas.
- Nem todos na igreja são ovelhas, há também lobos. Trate ovelhas como ovelhas, e lobos como lobos.
- Seja grato, sempre! Aprecie a gratidão, mas não espere recebê-la de todos.
- Não espere receber apoio e compreensão de todos. A natureza do ministério pastoral não é compreendida por todos que te cercam.
- Procure aprender logo o que significa “posso todos as coisas naquele que me fortalece”.
- Faça o seu trabalho, não se encante com “fórmulas mágicas”, o crescimento é Deus quem dá.
- Procure ser criativo, mas saiba que a pólvora já foi descoberta e a roda inventada.
- Embora todos sejamos influenciados, seu principal modelo não deve ser um padrão humano, um “pastor de sucesso”, porque todos falhamos, mas Cristo.
- Não sonhe pastorear uma grande igreja. Jesus tinha 12 discípulos. O valor do pastor não é medido pelo tamanho de sua igreja, seja ela grande ou pequena, mas pela qualidade de seu trabalho.
- O ministério pastoral é um projeto divino, e não pessoal.
- Cuidado com os elogios. Nunca se envaideça. “Quanto mais alto, maior o tombo”.
- Seja empático, simples e humilde, como Jesus.
- O gabinete pastoral é útil, mas as ovelhas estão lá fora.
- A família vem antes do ministério.
- Trabalho, descanso, entretenimento… tudo é importante, na medida certa. Nem sempre conseguimos equilibrar estas coisas, mas é preciso seguir tentando.
- Não abra mão de sua privacidade.
- Não faça tudo sozinho. Aprenda a delegar responsabilidades.
- Não assuma compromissos que não possa realizar.
- Agenda cheia não é sinônimo de ministério eficaz.
- Estabeleça um limite entre “contatos” físicos e “envolvimento”. Um abraço pode ser apenas um abraço, ou outra coisa. É importante estar atento para não dar ocasião ao pecado.
- Não “pesque em aquários”. Não espere a recíproca.
- Um pastor amigo me disse certa vez, num momento de crise: “temos muitos colegas, mas poucos amigos”. É fato. Não se decepcione por isso.
- O ministério pastoral é espinhoso, mas nada é mais recompensador. Eu não saberia fazer outra coisa na vida.

terça-feira, 27 de julho de 2021

“Cristo também padeceu…”

Não compreendo como verdadeiro um evangelho que não cause padecimento. Se alguém se identifica com o Senhor, certamente será odiado e perseguido

 
Pr. Cleber Montes Moreira

“Porque também Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus; mortificado, na verdade, na carne, mas vivificado pelo Espírito.” (1 Pedro 3:18)

A fé cristã compreende que Cristo padeceu por nós na Cruz, e nós padecemos no mundo por amor e obediência a Cristo.

Um dos objetivos desta carta de Pedro, escrita aos cristãos judeus e gentílicos dispersos por grande parte da Ásia Menor, é o de fortalecer os crentes diante das aflições sofridas por aqueles que se opõem à fé cristã. Pedro escreve para encorajar os cristãos perseguidos e aflitos, para exortá-los a permanecerem firmes em sua fé.

O escritor lembra: Se os cristãos padecem, Cristo também padeceu! Eu não compreendo como verdadeiro um evangelho que não cause padecimento. Se alguém se identifica com o Senhor, logo será odiado e perseguido. Saulo, após sua conversão, padeceria por amor ao Salvador: “…Este é para mim um vaso escolhido, para levar o meu nome diante dos gentios, dos reis e dos filhos de Israel. E eu lhe mostrarei quanto deve padecer pelo meu nome” (Atos 9:15-16). Quem se identifica como filho de Deus, participa do sofrimento de Cristo. É por causa do Salvador que o mundo nos odeia e aflige.

Paulo, abordando esta mesma realidade, nos traz uma palavra de grande conforto: “Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada” (Romanos 8:18). Quem com Cristo padece, com Cristo será glorificado! Pense nisso!

Faça bem-feito! Sirva com alegria!

“Se lhe pedirem para ser varredor de ruas, varra as ruas como Michelangelo pintava, como Bethoven compunha ou como Shakespeare escrevia.” (Martin Luther King)

 

Pr. Cleber Montes Moreira

“E, quanto fizerdes por palavras ou por obras, fazei tudo em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai. E tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como ao Senhor, e não aos homens, sabendo que recebereis do Senhor o galardão da herança, porque a Cristo, o Senhor, servis.” (Colossenses 3:17, 23-24).

Martin Luther King disse: “Se lhe pedirem para ser varredor de ruas, varra as ruas como Michelangelo pintava, como Bethoven compunha ou como Shakespeare escrevia.” Parece-me que a maioria das pessoas não gosta de fazer nada que não gere lucro, que não renda elogios ou não signifique status ou progresso na escalada do sucesso. Por isso, há gente que não quer realizar determinadas tarefas e, se precisa fazê-lo o faz com tristeza e lamento. Há os que negligenciam o trabalho gerando prejuízos para os patrões, passando horas na internet, conversando, ociosas, ou em marcha lenta. Tem gente que cochila no serviço. Daí o trabalho fica malfeito! Na contramão deste comportamento secular, o ensino bíblico é que devemos servir por prazer e dedicação, fazendo tudo de coração, sabendo que a maior recompensa vem do Senhor. Jesus é nosso maior exemplo, pois “o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e, para dar a sua vida em resgate de muitos” (Mateus 20:28), ou seja, para fazer exatamente aquilo que muita gente não faz por alegria e entusiasmo: SERVIR!

Você tem sido um bom empregado? Um funcionário exemplar? Tem, como cristão, feito o seu melhor, sabendo que esta atitude consiste num persuasivo testemunho? Se não, é hora de mudar! Não importa se você é um porteiro, um zelador, um advogado, um médico, um professor… Faça sempre bem-feito, sirva àqueles que dependem de seu serviço da melhor forma possível, sabendo que por meio de seu trabalho Deus é glorificado!

quarta-feira, 21 de julho de 2021

O exemplo de Liang Yaoyi

O menino que sonhava ser médico para salvar vidas, teve seu ideal realizado, só que de uma forma diferente. Seu gesto altruísta é um exemplo a ser seguido


Pr. Cleber Montes Moreira

“O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei.” (João 15:12)


Em 2014 uma foto foi destaque em todo o mundo: uma maca no corredor de um hospital, ao redor, médicos e enfermeiros que se inclinaram, com profundo respeito, diante da atitude heroica de um paciente. A pessoa na maca era Liang Yaoyi, natural da cidade chinesa de ShenZhen. Ele surpreendeu a todos, ao tomar uma decisão inesperada para alguém de apenas 11 anos. Sofrendo de um câncer no cérebro e já em estágio terminal, o garoto optou, ainda em vida, por doar seus rins e fígado à pessoas que estivessem precisando, pois ele gostaria, segundo suas próprias palavras, de “continuar vivendo de uma outra forma”.

O desejo do pequeno herói foi prontamente atendido e, oito horas depois da doação, seus rins e fígado salvaram a vida de outras duas pessoas. Seu corpo foi doado a uma escola de medicina, também como parte do seu pedido. Liang, que sonhava ser médico, para salvar vidas, teve seu ideal realizado, só que de uma forma diferente.

Num tempo de egoísmo exacerbado, o gesto altruísta de Liang Yaoyi é um exemplo a ser seguido.

Paulo, escrevendo aos Efésios, disse sobre como devemos viver: “E andai em amor, como também Cristo vos amou, e se entregou a si mesmo por nós, em oferta e sacrifício a Deus, em cheiro suave” (Efésios 5:2). Portanto, a exemplo do Salvador, devemos demonstrar a todos um amor puro e altruísta. Você está preparado?

sábado, 10 de julho de 2021

A generosidade nada retém

Quem oferta movido pelo amor-próprio sempre retém algo, mas quem ama verdadeiramente é generoso; dá sem avaliar os custos e ainda acha que deu pouco


Pr. Cleber Montes Moreira

“Então José, cognominado pelos apóstolos Barnabé… possuindo uma herdade, vendeu-a, e trouxe o preço, e o depositou aos pés dos apóstolos” (Atos 4:36,37)

A igreja em Atos nos dá um belo exemplo do que é a generosidade. O texto bíblico nos faz perceber que a atitude daqueles irmãos era o motivo pelo qual não havia entre eles gente necessitada: “Não havia, pois, entre eles necessitado algum; porque todos os que possuíam herdades ou casas, vendendo-as, traziam o preço do que fora vendido, e o depositavam aos pés dos apóstolos. E repartia-se a cada um, segundo a necessidade que cada um tinha” (Atos 4:34,35). Dentre irmãos tão generosos, um mereceu menção honrosa por parte do escritor bíblico: “Então José, cognominado pelos apóstolos Barnabé (que, traduzido, é Filho da consolação), levita, natural de Chipre, possuindo uma herdade, vendeu-a, e trouxe o preço, e o depositou aos pés dos apóstolos” (Atos 4:36,37). Lucas também registra que “um certo homem chamado Ananias, com Safira, sua mulher, vendeu uma propriedade, e reteve parte do preço, sabendo-o também sua mulher; e, levando uma parte, a depositou aos pés dos apóstolos” (Atos 5:1,2).

Certa ocasião, durante um culto missionário, alguém se levantou perante o auditório, foi à frente e preencheu, à vista de todos, um cheque com valor elevado e o entregou como oferta. Entretanto, poucos dias depois aquele cheque foi devolvido pelo banco: estava sem fundos. A “oferta” foi entregue para promoção pessoal — aquele gesto não foi motivado por amor aos perdidos; aquele coração não ardia por missões, mas por glória pessoal. Outros, porém, não tendo muito, de coração ofertam generosamente porque, antes de tudo quanto entregam, entregaram a si mesmos. Uns são como Barnabé, outros como Ananias e Safira; uns ofertam porque amam a Deus e ao próximo, outros porque amam a si mesmos, e Deus a todos conhece.

Quem oferta movido pelo amor-próprio sempre retém algo, mas quem ama verdadeiramente é generoso; dá sem avaliar os custos e ainda acha que deu pouco. Pense nisso!

sexta-feira, 9 de julho de 2021

Burger King e a agenda ideológica

Se você prefere ser indiferente ou “politicamente correto” diante da proliferação de ideologias nefastas, você é um desertor e inimigo da cruz de Cristo, e coopera para entregar nas mãos do diabo as futuras gerações

 
Pr. Cleber Montes Moreira

“E não sede conformados com este mundo…” (Romanos 12:2)

O comercial do Burger King veiculado em junho de 2021, utilizando crianças para a promoção da agenda LGBT, gerou muitas polêmicas nas redes sociais e produziu postagens diversas, tanto em apoio como manifestações de repúdio. Dentre algumas afirmações proferidas pelos defensores da campanha, lemos que “a liberdade de expressão é direito constitucional”, que “os direitos dos LGBTs devem ser respeitados” e que “é preciso dar voz às minorias”. Outro argumento proferido por quem evita embates, inclusive evangélicos, tem por base uma interpretação equivocada, ou conveniente, de Efésios 6:12, onde lemos: “Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais.” Aqueles, porém, que alegam que nossa luta é de natureza espiritual e, portanto, não devemos guerrear contra pessoas e empresas que promovem a agenda LGBT, se esquecem que este combate se manifesta no plano físico. Aliás, o diabo usa pessoas e trabalha nas esferas da política e da educação, dentre outras, e opera em todas as áreas da sociedade, inclusive religiosa. Embora “não temos que lutar contra a carne e o sengue”, são pessoas que formulam pensamentos, que disseminam e/ou financiam a promoção de ideologias, que militam como soldados nesta guerra e que precisam ser enfrentadas.

O comercial em questão (bem como outros) não serve apenas para divulgar uma marca ou produto, mas para promover uma agenda. Trata-se de um esforço bem articulado para desconstrução do padrão vigente e implementação de uma “Nova Ordem”, o que exige, necessariamente, a ‘modificação do modo de pensar’ coletivo, tendo a grande mídia como aliada. Afinal, por que, dentre outras coisas, uma rede de Fast Food deveria falar de sexualidade, e não de hambúrgueres? Por que bancos, em vez de divulgarem seus serviços resolvem promover o “orgulho LGBT”? Por que operadoras de telefonia, em vez de anunciarem suas ofertas e as vantagens de seus planos, resolvem lacrar? Por que um ministro do STF decide determinar que passe a constar na Declaração de Nascido Vivo o campo ‘parturiente’ no lugar de ‘pai’ e ‘mãe’? Por que um grupo gay vai à justiça para exigir que a seleção brasileira de futebol passe a usar camisa com o número 24? Por que governos estão determinando cotas para gays? A propaganda ideológica se torna cada vez mais explícita e agressiva (veja o vídeo no final deste artigo). Quando alguma minoria quer a todo custo impor seu padrão à maioria, já não é sobre direitos e liberdade que estamos tratando.

O que muitos ainda não enxergam é que estas campanhas publicitárias que temos visto (e são muitas as empresas “comprometidas”) fazem parte de algo bem maior. Ceder a isso, achar “bonitinho” ou alegar “direitos de liberdade” e de “expressão” em defesa destes expedientes é fechar os olhos para as artimanhas da militância ideológica e dizer: “Tudo bem se isso entrar em minha casa e seduzir meus filhos”, ou “Tudo bem que queiram demolir as colunas basilares da sociedade”, ou ainda “Tudo bem se cercearem a minha liberdade e criminalizarem a minha fé” (o que já está em curso). Se você pensa assim, prefere ser indiferente ou “politicamente correto” que se engajar numa batalha contra a proliferação desta ideologia nefasta, você é um desertor e inimigo da cruz de Cristo, e coopera para entregar nas mãos do diabo as futuras gerações. Se você se diz cristão, mas se conforma com o “novo padrão”, não é a Cristo que você segue, nem sua vida é pautada pelo evangelho. Pense nisso!


quarta-feira, 7 de julho de 2021

Um coração igual ao Teu

Um coração que tem prazer em Deus não irá querer o que Deus não quer, não irá amar o que Deus odeia, não guardará sentimentos que Deus reprova, nem desejará praticar coisas que possam entristecê-lo


Pr. Cleber Montes Moreira

“Deleita-te também no Senhor, e te concederá os desejos do teu coração.” (Salmos 37:4)

Segundo o Dicionário Priberan, deleite é “prazer suave e prolongado (moral ou físico).” É também, segundo outras fontes, excesso de satisfação, contentamento, prazer, gozo, delícia etc. O que o texto bíblico sugere é que tenhamos alegria abundante, prazer em excesso, sem moderação, no Senhor. Esta satisfação em Deus deve ser de tal maneira que nossos corações anseiem fazer tudo que lhe seja agradável; deve ser sinônimo de uma entrega irrestrita de nossos caminhos a Ele. Nesta condição, toda a nossa vontade estará submissa à Sua santa vontade. Assim sendo, Ele atenderá os desejos de nossos corações, pois estes serão segundo os Seus próprios desejos.

Um coração que tem prazer em Deus não irá querer o que Deus não quer, não irá amar o que Deus odeia, não guardará sentimentos que Deus reprova, nem desejará praticar coisas que possam entristecê-lo. Quem se deleita no Senhor será e viverá segundo o Senhor; “herdará a terra” e se deleitará na “abundância de paz”; quem não vive assim perecerá. Os desejos do coração do homem dizem quem ele é e indicam qual a sua condição espiritual.

Que cada um de nós ore com perseverança, a cada dia, suplicando: “Dá-me, oh Deus, um coração igual ao Teu.”

segunda-feira, 5 de julho de 2021

Eu sei em quem tenho crido

“Porque eu sei em quem tenho crido, e estou certo de que é poderoso para guardar o meu depósito até aquele dia.” (2 Timóteo 1:12)

Oração
Imagem: unsplash
Pr. Cleber Montes Moreira


Deus amado e bendito,
Deus de conforto e esperança,
Que ouve as preces dos aflitos
Que rogam com fé e perseverança,
Na confiança de que “aquele que pede, recebe”,
De que “o que busca, encontra”,
De que “ao que bate se lhe abre”,
E em Ti descansa,
Responda as orações de teus filhos
E dai-lhes alívio.

Que nas tempestades conheçam a bonança,
Que nas enfermidades recebam a cura,
Que nas lutas revigorem a força
E nas agruras se deleitem com a doçura
Da bem-aventurança de confiar em Ti.

Que creiam, mesmo que não haja motivos,
Que prossigam quando tentados a desistir,
Que ao inimigo não deem ouvidos,
Mas persistam em te ouvir
Mesmo quando o silêncio for a Tua voz.

Que esperem quando não houver esperança,
Ainda que “tudo pareça perdido”,
Que a “loucura da fé” lhes traga a segurança
De quem não se engana e diz:
— Eu sei em quem tenho crido!


 
Itaperuna, 18 de maio de 2017

Livros teológicos?

livros teológicos