A pessoa verdadeiramente sábia não apenas crê no Criador, mas se relaciona com Ele; a fé é experiencial
“Disse o néscio no seu coração: Não há Deus.” (Salmos 14:1)
Um amigo meu, pastor, foi apresentado a um médico ateu num restaurante. Após cumprimentá-lo, disse: “Eu admiro muito os ateus”. O médico, curioso, perguntou: “Por quê?”. Meu amigo respondeu: “Para alguém refutar a existência de Deus terá que apresentar excelentes argumentos, e laborar contra a lógica para provar que sua crença no ateísmo é baseada em fundamentos sólidos e irrefutáveis, o que acaba sendo impossível. Muitos que percorreram este caminho acabaram por crer na existência do Criador. Mas, para nós que confessamos crer em Deus, é muito mais fácil, pois que está diante de nós todo universo, imenso, perfeito, complexo e maravilhoso, como evidência incontestável de que um ser supremo teve de planejar cada detalhe para que tudo estivesse em seu devido lugar, de modo ordenado e harmonioso, e cada corpo obedecesse às leis que Ele mesmo criou, assim como cada instrumento numa grande orquestra executa a música não por acidente, mas sob a batuta do maestro.”
Aquele que não sabe ler de quem são as digitais na criação, jamais se contentará com as respostas que encontrar: sempre haverá alguma pergunta cuja resposta provocará uma outra, e assim sucessivamente, porque para uma teoria o próximo ponto será sempre de interrogação. Uma teoria, como o próprio nome diz, é apenas teoria, mas fato é algo que não se pode contestar.
Deus não precisa ser provado. Ele existe, e isso é um fato. Só o néscio pode dizer que não há Deus — porque é néscio, ainda que se julgue competente. A pessoa verdadeiramente sábia não apenas crê no Criador, mas se relaciona com Ele (a fé é experiencial). O irlandês Clive Staples Lewis, autor de “As Crônicas de Nárnia”, que foi ateu por cerca de 30 anos, um dia escreveu: “Eu descobri em mim mesmo desejos que nada nesta terra podem satisfazer; a única explicação lógica é que eu fui feito para um outro mundo.”
“O que sabemos é uma gota, o que ignoramos é um vasto oceano. O arranjo maravilhoso e a harmonia do universo não poderiam senão sair de um ser onisciente e onipotente.” (Isaac Newton)
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