“Por isso hoje saberás, e refletirás no teu coração, que só o Senhor é Deus, em cima no céu e em baixo na terra; nenhum outro há.” (Deuteronômio 4:39)
Pr. Cleber Montes Moreira
Não creio no deus dos que dizendo pregar o evangelho, porém, servindo ao próprio ventre, com suas sutilezas enganam os incautos.
Não creio no deus daqueles que se dizendo fiéis ao evangelho, mas descrentes de seu poder, usam de subterfúgios para convencerem os infiéis.
Não creio no deus dos que pregam o amor, mas fazem acepção de pessoas.
Não creio no deus dos que, subindo aos montes para ver a sua glória, desejam construir lá cabanas para si.
Não creio no deus dos soberbos “espiritualizados”, cheios de “poder” e desprovidos da humildade característica do Salvador.
Não creio no deus dos mestres, sábios aos próprios olhos, que instruem aos outros sem, todavia, praticarem o que ensinam.
Não creio no deus dos que ocultam o verdadeiro Cristo enquanto exaltam a si mesmos.
Não creio no deus dos que servem a Mamon; dos que priorizam as riquezas em detrimento do reino eterno.
Não creio no deus dos que pregam um amor que subjuga a verdade.
Não creio no deus daqueles que, iludidos por um “evangelho social”, pregam uma justiça temporal e deixam de ensinar sobre a justiça divina, da qual devemos ter fome e sede.
Não creio no deus dos que apresentam uma verdade mentirosa, destoante dos princípios ensinados nas Escrituras; “verdade” que engana, aprisiona e mata.
Não creio no deus dos malabaristas da palavra, encantadores de (in)fiéis, que atraem para si aqueles que, não suportando a sã doutrina, se desviam da verdade em busca de quem lhes afague o ego.
Não creio no deus daqueles que tendo aparência de piedade, na prática negam sua eficácia.
Não creio no deus daqueles que, declarando falar em nome do Eterno, proclamam aos homens a sua própria palavra.
Não creio no deus dos mercadores da fé.
Não creio no deus daqueles que, ostentando espiritualidade, encobrem seu ateísmo.
Não creio no deus presente nos louvores antropocêntricos.
Não creio no deus das “igrejas” mundanizadas.
Não creio no deus das “igrejas” que dialogam com o mundo, sempre dispostas a negociarem princípios basilares da fé cristã.
Não creio no deus da religião sem Deus.
Não creio no deus da fé institucionalizada.
Não creio no deus daqueles que ressignificam as Escrituras.
Não creio no deus dos que pregam um outro evangelho.
Não creio num deus mutável (nem mutante).
Não creio num deus criado pelos homens, à sua imagem e semelhança, falho, impotente, sujeito às paixões, subserviente, pronto a atender aos comandos de seu criador.
Não creio num deus que não ama.
Não creio num deus que não se relaciona seu povo.
Não creio num deus que não disciplina seus filhos.
Não creio num deus que não julga.
Não creio no deus da Teologia Universalista.
Não creio num deus que dispensa a reverência e o temor dos fiéis.
Não creio num deus que não exija dos salvos a santificação.
Não creio em nenhum deus além do Deus eterno, Soberano, perante quem todos os deuses serão aniquilados, e diante de quem todos dobrarão seus joelhos naquele grande dia.
Em março de 2019
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