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terça-feira, 1 de abril de 2025

Mais que Boletos: O Cristão e Seu Testemunho

“Andai com sabedoria para com os que estão de fora, remindo o tempo.” (Colossenses 4:5)

Imagem de Jesus refletida
Imagem gerada por AI
Pr. Cleber Montes Moreira

Uma atriz famosa, ao passear pela Europa, gravou um vídeo em resposta às críticas de que estaria viajando com dinheiro público. Em sua declaração, disse: “Lá em casa, os boletos chegam em meu nome”, ou seja, “Eu pago as minhas contas”; “Da minha vida, cuido eu”. Essa postura reflete uma visão comum no mundo: a ideia de que o que importa é a autonomia pessoal, sem dar satisfações a ninguém.

Infelizmente, muitos cristãos compartilham dessa mesma mentalidade, afirmando: “Não me importo com o que os outros pensam de mim”. Mas será que esse deve ser o pensamento de alguém que realmente experimentou a regeneração?

É verdade que sempre haverá quem nos critique injustamente e que, independentemente do que fizermos, estará à espreita de qualquer falha para nos acusar. No entanto, isso não nos exime do dever, diante de Deus, de dar um bom testemunho aos que ainda não conhecem a Cristo.

Como cristãos, devemos sim nos preocupar com a forma como os outros nos veem, não por orgulho ou vaidade, mas porque nossa conduta reflete o evangelho. Não basta ter as contas em dia se a vida não está em conformidade com a Palavra de Deus.

Paulo nos exorta: “Andai com sabedoria para com os que estão de fora” e acrescenta: “A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para que saibais como vos convém responder a cada um” (Colossenses 4:5-6). Aos coríntios, ele escreveu: “Portai-vos de modo que não deis escândalo nem aos judeus, nem aos gregos, nem à igreja de Deus” (1 Coríntios 10:32).

Pedro também exortou: “Tendo o vosso viver honesto entre os gentios; para que, naquilo em que falam mal de vós, como de malfeitores, glorifiquem a Deus no dia da visitação, pelas boas obras que em vós observem. Porque assim é a vontade de Deus, que, fazendo bem, tapeis a boca à ignorância dos homens insensatos” (1 Pedro 2:12,15).

Paulo instruiu o jovem Timóteo: “Ninguém despreze a tua mocidade; mas sê o exemplo dos fiéis, na palavra, no trato, no amor, no espírito, na fé, na pureza” (1 Timóteo 4:12).

Acima de tudo, devemos lembrar as palavras do próprio Senhor Jesus: “Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus” (Mateus 5:16). Nosso testemunho não é para nossa própria glória, mas para que Cristo seja visto em nós e Deus seja glorificado.

Essa verdade tem sido enfatizada ao longo dos séculos. O puritano Thomas Brooks afirmou: “A vida do cristão deve ser simplesmente uma representação visível de Cristo”. Já Len Jones disse: “A tarefa do cristão é tornar o Senhor Jesus visível, inteligível e desejável”.

Ter as contas em dia não nos exime da responsabilidade de sermos sal e luz neste mundo. Nossa conduta deve apontar para Cristo, para que, por meio do nosso testemunho, os pecadores sejam conduzidos à presença do Salvador.

Aplicação:

Seja você um jovem ou um adulto na fé, lembre-se de que sua vida é observada. Você prestará contas a Deus, e seu testemunho é uma ferramenta poderosa nas mãos do Espírito Santo para tornar Cristo conhecido, crido e exaltado. Você é luz, e a luz pode até incomodar, mas tem o propósito de iluminar o caminho dos pecadores.

Oração:

Senhor, ajuda-me a viver de modo que minha vida glorifique Teu nome. Dá-me sabedoria para andar entre os que estão de fora, para que vejam Cristo em mim e sejam conduzidos à salvação. Que minhas palavras e ações sejam luz, refletindo o Teu amor e os valores do Teu reino. Em nome de Jesus, amém.

Deixai a Mentira e Falai a Verdade

“Por isso deixai a mentira, e falai a verdade cada um com o seu próximo; porque somos membros uns dos outros.” (Efésios 4:25)

fofoca
Imagem: Freepik

Pr. Cleber Montes Moreira

Hoje, 1º de abril, é conhecido como o “Dia da Mentira”, uma data marcada por brincadeiras, histórias inventadas e pegadinhas que, à primeira vista, podem parecer inofensivas. Enquanto a sociedade transforma a mentira em motivo de festa, a Palavra de Deus nos convida a uma reflexão séria sobre a gravidade desse pecado.

A mentira está profundamente enraizada em diversas áreas da vida: na política, nos meios de comunicação, nas redes sociais, nas conversas cotidianas e, lamentavelmente, até em muitos lares e púlpitos de igrejas. A Bíblia, porém, não deixa dúvidas quanto à sua origem. Em João 8:44, Jesus revela quem é seu pai: “Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele; quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira.” Quem mente, mesmo que seja uma chamada “mentirinha”, alinha-se ao caráter do pai da mentira e age como seu filho.

Aos olhos de Deus, não há distinção entre mentira grande ou pequena. Provérbios 12:22 afirma: “Os lábios mentirosos são abomináveis ao Senhor, mas os que agem fielmente são o seu deleite.” A mentira não é apenas desaprovada por Deus; ela é abominável a Ele, pois contraria Sua natureza santa e perfeita. Já Provérbios 12:17 ensina: “O que diz a verdade manifesta a justiça, mas a falsa testemunha diz engano.” A verdade edifica e reflete o caráter divino, enquanto a mentira engana, destrói e causa dor. Quantas reputações já foram devastadas por palavras falsas? Quantos corações foram partidos por boatos que se alastram como fogo em mato seco?

Há quem diga que “a mentira tem pernas curtas”, mas sua velocidade é impressionante. Ela se espalha rapidamente. Como penas lançadas ao vento, mentiras não podem ser recolhidas nem seus danos facilmente reparados.

A mentira é uma assassina de reputações, uma arma letal que, muitas vezes, sufoca suas vítimas, levando-as ao desgosto e ao desânimo. Provérbios 17:22 nos lembra: “O coração alegre é como o bom remédio, mas o espírito abatido seca até os ossos.” Quantas palavras mentirosas têm gerado espíritos abatidos? Mesmo a “mentirinha”, que aos olhos humanos pode parecer justificável, é uma semente de destruição, pois contradiz a santidade que Deus requer de nós.

Paulo, em Efésios 4:25, exorta os salvos a abandonar a mentira e viver na verdade. Por quê? Porque, como novas criaturas, regenerados pela Palavra da Verdade, somos membros uns dos outros no corpo de Cristo. Ao mentir, não apenas pecamos contra Deus, mas também ferimos a unidade da igreja e desonramos o nome do Senhor que nos redimiu. Temos dado a devida atenção a essa advertência? Ou será que, em nome de conveniências ou brincadeiras, temos permitido que o engano encontre espaço em nossas palavras e ações?

Aplicação:

Neste 1º de abril, enquanto o mundo ri da mentira, que nós, como filhos de Deus, escolhamos a verdade. Examine seu coração: há alguma “mentirinha” que você tem tolerado? Alguma palavra ou atitude que não reflete o caráter de Cristo? Que este seja um dia de renovação, em que você decida falar a verdade em amor, honrando a Deus e edificando o próximo.

Oração:

Pai celeste, santo, justo e verdadeiro, faze de nossos lábios instrumentos da verdade e não do engano. Livra-nos da tentação de justificar a mentira, por menor que pareça, pois sabemos que ela é abominável aos Teus olhos. Que possamos refletir Teu caráter em um mundo corrompido e cheio de falsidade. Em nome de Jesus, amém!

sexta-feira, 28 de março de 2025

Palavras Temperadas com Sal: A Responsabilidade Cristã no Falar

“Que a vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para que saibais como vos convém responder a cada um.” (Colossenses 4:6)

amigos
Imagem: Freepik

Pr. Cleber Montes Moreira

Como Albert Barnes observa, Paulo, no versículo anterior, exorta os cristãos a agirem com sabedoria diante dos que não professam a fé; aqui, ele oferece uma instrução específica sobre como nossas palavras devem refletir essa prudência. O versículo 6 traz uma orientação prática e profunda: os cristãos devem falar com graça, equilíbrio e sabedoria.

Victor Hugo disse: “As palavras têm a leveza do vento e a força da tempestade”. Elas promovem paz em um ambiente conturbado ou desencadeiam guerras de mal-entendidos e rancores. Podem levar esperança a um coração desesperado ou aprofundar seu desespero. Guiam pelo bom caminho, apontando para a verdade, ou desviam para escolhas destrutivas.

Pense nos seus relacionamentos: todos são construídos, mantidos ou destruídos por palavras. Acordos, contratos e alianças se firmam por elas, amizades se edificam ou se desfazem por elas. Palavras expressam amor genuíno, mas também indiferença ou ódio. Educam, informam e promovem a verdade — ou geram ignorância, desinformação e engano. Que peso elas carregam!

Paulo usa a expressão “temperada com sal” para ilustrar como nossas palavras devem ser. Na antiguidade, o sal preservava e dava sabor. Assim, nossas palavras devem trazer vida, sabor e preservação ao que é bom. Falar com graça não é ser conivente ou superficial, mas equilibrar verdade e amor, firmeza e gentileza. É responder a cada pessoa com discernimento, refletindo o caráter de Cristo.

Quantas vezes falamos sem pensar, guiados por emoções descontroladas? Ou nos calamos quando deveríamos oferecer encorajamento ou correção? Paulo nos chama a uma postura intencional: palavras agradáveis, úteis e sábias, prontas para edificar, nunca para destruir.

Todos somos responsáveis pelo que dizemos. Jesus alertou: “Por tuas palavras serás justificado, e por tuas palavras serás condenado” (Mateus 12:37). Reflita: como temos usado esse dom poderoso? Somos instrumentos de paz, esperança e verdade? Ou nossas palavras causam feridas, confusão e divisão?

Aplicação Prática:

Hoje, antes de falar, ore por sabedoria para temperar suas palavras com sal. Pergunte: “O que vou dizer reflete o amor de Cristo? É verdadeiro diante de Deus? Será útil para quem ouve?” Seja intencional com sua família, amigos ou desconhecidos. Que suas palavras sejam uma extensão da graça que você recebeu.

Que nossa oração diária seja a do salmista: “Põe, ó Senhor, uma guarda à minha boca; guarda a porta dos meus lábios” (Salmo 141:3).

Oração:

Senhor, Tu que falaste e o mundo foi criado, ajuda-me a usar minhas palavras para glorificar Teu nome. Dá-me sabedoria para falar com graça, temperando tudo o que digo com o sal do Teu amor e da Tua verdade. Que eu seja um canal de bênção e esperança por meio do que falo. Em nome de Jesus, amém.

sexta-feira, 21 de março de 2025

Demas e o Perigo de um Coração Dividido

“Porque Demas me abandonou, amando o presente século, e foi para Tessalônica…” (2 Timóteo 4:140)

Coração dividido
Imagem gerada por AI

Pr. Cleber Montes Moreira

A história de Demas é um alerta solene para todos nós. Por um tempo, ele caminhou ao lado de Paulo, sendo mencionado pelo apóstolo como cooperador em Colossenses 4:14 e Filemom 1:24, integrando seu círculo de amizade e confiança. Podemos dizer que Demas foi uma bênção, um precioso colaborador no avanço do evangelho, compartilhando os desafios e as vitórias do ministério. No entanto, algo mudou. Em 2 Timóteo 4:10, Paulo escreve com tristeza que Demas o abandonou, seduzido pelo “presente século”. O que aconteceu com aquele que antes parecia tão fiel?

A expressão “presente século”, na Bíblia, refere-se ao sistema mundano — uma sociedade corrompida, cujos valores e práticas se opõem ao evangelho e afrontam a Deus. Assim, Demas amou aquilo que todo cristão deveria rejeitar. Como nos adverte João, tudo o que há no mundo — “a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida” — não procede do Pai, mas do mundo (1 João 2:15-16). Demas fez sua escolha: preferiu o mundo à cruz. E quando alguém ama o “presente século”, sua mente, seus valores e seu comportamento são moldados por ele (Romanos 12:2).

Há muitas formas de amar o mundo. Hoje, vemos incontáveis pessoas que afirmam seguir a Cristo, mas vivem como incrédulos: envolvem-se em conversas fúteis, compartilham conteúdos imorais nas redes sociais, apreciam músicas de letras obscenas, consomem pornografia, frequentam lugares inadequados para um filho de Deus e mantêm amizades que os afastam da fé. O apóstolo Tiago nos adverte: “A amizade do mundo é inimizade contra Deus” (Tiago 4:4).

Esse amor pelo mundo também compromete os relacionamentos. Demas, que fora amigo e colaborador de Paulo, o abandonou justamente quando o apóstolo mais precisava. Quem ama o mundo acaba se afastando daqueles que verdadeiramente o amam, trocando a comunhão dos santos por companhias que o arrastam ao caminho da perdição. Como diz Provérbios 13:20: “O companheiro dos tolos será destruído.”

Além disso, quem se encanta pelo mundo geralmente fecha os ouvidos aos bons conselhos. Quantos rejeitam advertências amorosas por estarem presos aos prazeres terrenos? Sabem que estão errados, mas recusam-se a admitir. Demas não quis ouvir Paulo, e seu coração endurecido o afastou da fé.

Esse afastamento de Deus tornou o serviço cristão, que deveria ser um privilégio, um fardo. Até que, por fim, ele abandonou tudo. Amar o “presente século” revela a verdadeira condição espiritual de uma pessoa, pois a carne sempre se inclina para o pecado, como Paulo nos ensina em Gálatas 5:17. No final, quem se entrega ao mundo torna-se prisioneiro do diabo e praticante da sua vontade (2 Timóteo 2:26).

A história de Demas nos desafia: o que estamos amando? O efêmero ou o eterno? Que possamos ser como Paulo, que declarou: “E, na verdade, tenho também por perda todas as coisas, pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor…” (Filipenses 3:8), lembrando que “passará o mundo e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre” (1 João 2:17).

Oração:

Senhor, guarda-nos de amar o “presente século”. Que nossa alegria esteja em Te servir e viver em santidade. Dá-nos forças para rejeitar tudo o que não Te agrada e para permanecermos firmes na fé até o fim. Que jamais troquemos Tua presença pelos prazeres passageiros deste mundo, nem a comunhão com os salvos pelo caminho dos pecadores. Em nome de Jesus, amém.

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