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sexta-feira, 28 de março de 2025

Palavras Temperadas com Sal: A Responsabilidade Cristã no Falar

“Que a vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para que saibais como vos convém responder a cada um.” (Colossenses 4:6)

amigos
Imagem: Freepik

Pr. Cleber Montes Moreira

Como Albert Barnes observa, Paulo, no versículo anterior, exorta os cristãos a agirem com sabedoria diante dos que não professam a fé; aqui, ele oferece uma instrução específica sobre como nossas palavras devem refletir essa prudência. O versículo 6 traz uma orientação prática e profunda: os cristãos devem falar com graça, equilíbrio e sabedoria.

Victor Hugo disse: “As palavras têm a leveza do vento e a força da tempestade”. Elas promovem paz em um ambiente conturbado ou desencadeiam guerras de mal-entendidos e rancores. Podem levar esperança a um coração desesperado ou aprofundar seu desespero. Guiam pelo bom caminho, apontando para a verdade, ou desviam para escolhas destrutivas.

Pense nos seus relacionamentos: todos são construídos, mantidos ou destruídos por palavras. Acordos, contratos e alianças se firmam por elas, amizades se edificam ou se desfazem por elas. Palavras expressam amor genuíno, mas também indiferença ou ódio. Educam, informam e promovem a verdade — ou geram ignorância, desinformação e engano. Que peso elas carregam!

Paulo usa a expressão “temperada com sal” para ilustrar como nossas palavras devem ser. Na antiguidade, o sal preservava e dava sabor. Assim, nossas palavras devem trazer vida, sabor e preservação ao que é bom. Falar com graça não é ser conivente ou superficial, mas equilibrar verdade e amor, firmeza e gentileza. É responder a cada pessoa com discernimento, refletindo o caráter de Cristo.

Quantas vezes falamos sem pensar, guiados por emoções descontroladas? Ou nos calamos quando deveríamos oferecer encorajamento ou correção? Paulo nos chama a uma postura intencional: palavras agradáveis, úteis e sábias, prontas para edificar, nunca para destruir.

Todos somos responsáveis pelo que dizemos. Jesus alertou: “Por tuas palavras serás justificado, e por tuas palavras serás condenado” (Mateus 12:37). Reflita: como temos usado esse dom poderoso? Somos instrumentos de paz, esperança e verdade? Ou nossas palavras causam feridas, confusão e divisão?

Aplicação Prática:

Hoje, antes de falar, ore por sabedoria para temperar suas palavras com sal. Pergunte: “O que vou dizer reflete o amor de Cristo? É verdadeiro diante de Deus? Será útil para quem ouve?” Seja intencional com sua família, amigos ou desconhecidos. Que suas palavras sejam uma extensão da graça que você recebeu.

Que nossa oração diária seja a do salmista: “Põe, ó Senhor, uma guarda à minha boca; guarda a porta dos meus lábios” (Salmo 141:3).

Oração:

Senhor, Tu que falaste e o mundo foi criado, ajuda-me a usar minhas palavras para glorificar Teu nome. Dá-me sabedoria para falar com graça, temperando tudo o que digo com o sal do Teu amor e da Tua verdade. Que eu seja um canal de bênção e esperança por meio do que falo. Em nome de Jesus, amém.

sexta-feira, 21 de março de 2025

Demas e o Perigo de um Coração Dividido

“Porque Demas me abandonou, amando o presente século, e foi para Tessalônica…” (2 Timóteo 4:140)

Coração dividido
Imagem gerada por AI

Pr. Cleber Montes Moreira

A história de Demas é um alerta solene para todos nós. Por um tempo, ele caminhou ao lado de Paulo, sendo mencionado pelo apóstolo como cooperador em Colossenses 4:14 e Filemom 1:24, integrando seu círculo de amizade e confiança. Podemos dizer que Demas foi uma bênção, um precioso colaborador no avanço do evangelho, compartilhando os desafios e as vitórias do ministério. No entanto, algo mudou. Em 2 Timóteo 4:10, Paulo escreve com tristeza que Demas o abandonou, seduzido pelo “presente século”. O que aconteceu com aquele que antes parecia tão fiel?

A expressão “presente século”, na Bíblia, refere-se ao sistema mundano — uma sociedade corrompida, cujos valores e práticas se opõem ao evangelho e afrontam a Deus. Assim, Demas amou aquilo que todo cristão deveria rejeitar. Como nos adverte João, tudo o que há no mundo — “a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida” — não procede do Pai, mas do mundo (1 João 2:15-16). Demas fez sua escolha: preferiu o mundo à cruz. E quando alguém ama o “presente século”, sua mente, seus valores e seu comportamento são moldados por ele (Romanos 12:2).

Há muitas formas de amar o mundo. Hoje, vemos incontáveis pessoas que afirmam seguir a Cristo, mas vivem como incrédulos: envolvem-se em conversas fúteis, compartilham conteúdos imorais nas redes sociais, apreciam músicas de letras obscenas, consomem pornografia, frequentam lugares inadequados para um filho de Deus e mantêm amizades que os afastam da fé. O apóstolo Tiago nos adverte: “A amizade do mundo é inimizade contra Deus” (Tiago 4:4).

Esse amor pelo mundo também compromete os relacionamentos. Demas, que fora amigo e colaborador de Paulo, o abandonou justamente quando o apóstolo mais precisava. Quem ama o mundo acaba se afastando daqueles que verdadeiramente o amam, trocando a comunhão dos santos por companhias que o arrastam ao caminho da perdição. Como diz Provérbios 13:20: “O companheiro dos tolos será destruído.”

Além disso, quem se encanta pelo mundo geralmente fecha os ouvidos aos bons conselhos. Quantos rejeitam advertências amorosas por estarem presos aos prazeres terrenos? Sabem que estão errados, mas recusam-se a admitir. Demas não quis ouvir Paulo, e seu coração endurecido o afastou da fé.

Esse afastamento de Deus tornou o serviço cristão, que deveria ser um privilégio, um fardo. Até que, por fim, ele abandonou tudo. Amar o “presente século” revela a verdadeira condição espiritual de uma pessoa, pois a carne sempre se inclina para o pecado, como Paulo nos ensina em Gálatas 5:17. No final, quem se entrega ao mundo torna-se prisioneiro do diabo e praticante da sua vontade (2 Timóteo 2:26).

A história de Demas nos desafia: o que estamos amando? O efêmero ou o eterno? Que possamos ser como Paulo, que declarou: “E, na verdade, tenho também por perda todas as coisas, pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor…” (Filipenses 3:8), lembrando que “passará o mundo e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre” (1 João 2:17).

Oração:

Senhor, guarda-nos de amar o “presente século”. Que nossa alegria esteja em Te servir e viver em santidade. Dá-nos forças para rejeitar tudo o que não Te agrada e para permanecermos firmes na fé até o fim. Que jamais troquemos Tua presença pelos prazeres passageiros deste mundo, nem a comunhão com os salvos pelo caminho dos pecadores. Em nome de Jesus, amém.

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sexta-feira, 14 de março de 2025

Fidelidade no Ministério: Desafios, Traições e o Suporte de Deus

“Porque Demas me desamparou, amando o presente século, e foi para Tessalônica...” (2 Timóteo 4:10).

Paulo na prisão
Imagem gerada por AI

Pr. Cleber Montes Moreira

O nome de Demas aparece três vezes no Novo Testamento, traçando uma trajetória que vai da honra à vergonha. Em Colossenses 4:14, Paulo o menciona ao lado de Lucas, o médico, enviando saudações aos colossenses. Em Filemom 1:24, ele é listado entre os colaboradores de Paulo, que saúdam Filemom. Porém, em 2 Timóteo 4:10, o tom muda drasticamente: “Demas me desamparou, amando o presente século, e foi para Tessalônica”. O que levou a essa triste reviravolta? Demas cedeu ao amor pelo mundo, abandonando o apóstolo e a obra de Deus. Além do abandono de Demas, Paulo também enfrentou oposição direta, como ele relata: “Alexandre, o latoeiro, causou-me muitos males; o Senhor lhe pague segundo as suas obras” (2 Timóteo 4:14). Aqui vemos dois tipos de resistência: o abandono de um colaborador e a hostilidade de um perseguidor.

Paulo, em seu ministério, foi abençoado com muitos cooperadores fiéis, aos quais ele honrou em suas cartas. Contudo, também enfrentou traições, perseguições e abandonos. Essa realidade não é exclusiva dele, mas acompanha todos os chamados por Deus para o serviço da Palavra. No ministério pastoral, isso se repete: há colaboradores que edificam, mas também inimigos — alguns declarados, outros disfarçados — que criam obstáculos à obra divina. Ao agirem assim, essas pessoas não apenas se opõem ao pastor, mas à própria causa de Deus, prestando, ainda que sem perceber, um serviço ao inimigo. Tal atitude reflete o amor pelo mundo e o desprezo por Deus, como vemos em Demas. Isso nos remete ao que Deus disse a Samuel, quando o povo rejeitou sua liderança: “Ouve a voz do povo em tudo quanto te dizem, pois não te têm rejeitado a ti, antes a mim me têm rejeitado, para eu não reinar sobre eles” (1 Samuel 8:7). A resistência ao servo de Deus é, em essência, resistência ao próprio Deus.

O apóstolo João também enfrentou oposição semelhante. Em 3 João 1:9-11, ele relata o caso de Diótrefes, um líder na igreja que rejeitava sua autoridade, espalhava palavras maliciosas contra ele e impedia outros de acolherem os irmãos enviados por ele. Em vez de colaborador, Diótrefes agia como “dono da igreja”, influenciando crentes fracos e fomentando divisões. João, porém, dirigindo-se a Gaio, deixa-nos uma exortação clara: “Amado, não sigas o que é mal, mas o que é bom. Quem faz o bem é de Deus; mas quem faz o mal não tem visto a Deus” (3 João 1:11). Esse contraste revela o caráter daqueles que resistem ao ministério: suas ações declaram que eles não conhecem a Deus.

Essas experiências não são isoladas. Todo aquele que serve no Ministério da Palavra encontra resistências, internas e externas. Muitas vezes, as traições começam sutilmente — com palavras “suaves”, discursos travestidos de zelo e boas intenções, ditas em lugares como corredores, estacionamentos, salas de escola bíblica, grupos de WhatsApp etc. —, mas cujo objetivo é formar opiniões e liderar pessoas contra o pastor. Tais atitudes, longe de edificar, obstruem a unidade da igreja e a obra de Deus.

Diante disso, Paulo nos deixa um consolo poderoso: “Mas o Senhor assistiu-me e fortaleceu-me, para que por mim fosse cumprida a pregação, e todos os gentios a ouvissem; e fiquei livre da boca do leão. E o Senhor me livrará de toda a má obra, e guardar-me-á para o seu reino celestial; a quem seja glória para todo o sempre. Amém” (2 Timóteo 4:17-18). Mesmo em meio às adversidades causadas por pessoas impiedosas, Deus permaneceu ao lado do apóstolo, sustentando-o e garantindo o cumprimento da missão. Essa garantia se estende a todos os que padecem por Cristo no ministério.

Para os que enfrentam tais desafios, lembro as palavras de Deus a Josué, repetidas em vários contextos como promessa fiel: “Não te deixarei, nem te desampararei” (Josué 1:5). Que verdade gloriosa! Aquele que chama homens para o Seu serviço nunca os abandona. Assim, apesar das resistências, podemos prosseguir com a certeza de que o Senhor nos assiste, nos fortalece e nos guardará até o fim.

Reflita:

- Na obra de Deus, você tem sido um colaborador ou um empecilho?

- Se você é um ministro de Deus, tem se fortalecido com a promessa de Sua presença ou se deixado abater pelas adversidades?

Oração:

Senhor Deus, Pai gracioso, obrigado por nos chamar para o Teu serviço e por prometer nunca nos deixar nem desamparar. Dá-nos discernimento para sermos colaboradores fiéis na Tua obra e não empecilhos que a prejudicam. Fortalece os Teus ministros, que enfrentam resistências e traições, com a certeza da Tua presença. Que possamos, como Paulo, confiar no Teu sustento e prosseguir na missão que nos confiaste, para a glória do Teu nome. Em Jesus, amém.


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sábado, 8 de março de 2025

Celebrar a Mulher ou sua Desconstrução?

Uma Reflexão sobre o Dia Internacional da Mulher: Objetificação ou Dignidade?

Mulher lendo a Bíblia
Imagem gerada por AI

Pr. Cleber Montes Moreira

Hoje, 8 de março, Dia Internacional da Mulher, é um momento de celebração, mas também de reflexão. Ao longo desta semana, duas notícias me chamaram a atenção e me levaram a questionar: o que, de fato, estamos celebrando nesta data?

A primeira notícia que me marcou foi o caso de uma profissional do sexo homenageada com uma medalha em celebração ao Dia da Mulher. Apresentada como alguém que luta pelos direitos de sua categoria, ela afirmou: “Vejo essa medalha como um reconhecimento de todas as profissionais do sexo, não apenas de minha região, mas do Brasil e do mundo, que enfrentam desafios como o estigma, a ausência de proteção legal e o preconceito, fatores que as deixam vulneráveis, sujeitas à violência e à exploração.” A homenagem provoca um questionamento incômodo: estamos celebrando a dignidade dessas mulheres ou apenas normalizando a objetificação que as reduz a meras mercadorias?

A segunda notícia é ainda mais perturbadora: um pai muçulmano vendeu sua filha para quitar uma dívida. Apesar dos apelos desesperados da criança, ele justificou que não tinha alternativa. Em uma rede social, um comentário cruel resumiu a indignação: “Para os homens muçulmanos, filhas e cabras são a mesma coisa — este é o valor e os direitos das mulheres nas sociedades islâmicas!” 1 O caso expõe uma realidade cruel: em diversas culturas, a mulher ainda é tratada como propriedade, desprovida de autonomia e dignidade. Como ignorar que, em pleno século XXI, tais práticas sobrevivem, muitas vezes sob o silêncio cúmplice de quem teme criticá-las?

Diante desses fatos, surge a pergunta inevitável: afinal, o que estamos celebrando no Dia Internacional da Mulher?

Celebramos a dignidade ou a objetificação da mulher, que se entrega ou vende seu corpo para “clientes” que pagam por serviços muitas vezes humilhantes e degradantes, tratados como consumidores legítimos, e não como exploradores ou violentadores? Isso é progresso ou resignação diante de uma realidade cruel?

Celebramos a mulher que, em nome da ideologia feminista, abandona sua feminilidade e sua singularidade, violentando sua própria natureza?

Celebramos a mulher que, criada para ser companheira do homem, é incentivada a competir com ele, rejeitando a complementaridade em nome de uma suposta igualdade?

Celebramos a mulher que, agraciada com o dom divino da maternidade, sob o lema “meu corpo, minhas regras”, justifica a interrupção da gravidez como um ato de liberdade, tornando-se assassina de seu filho no ventre?

Celebramos a mulher ou a ideologia que afirma que “o lugar da mulher é onde ela quiser”, ainda que isso signifique expô-la a situações que a violentam e desumanizam?

Celebramos a mulher ou a imposição da agenda woke, que redefine o conceito de mulher para incluir “mulheres trans”? Mulheres biológicas são forçadas a competir com homens biologicamente mais fortes nos esportes, a dividir espaços íntimos com aqueles que se identificam como mulheres em banheiros e outros locais, e até a sofrer abusos e serem engravidadas em prisões por indivíduos transgêneros que ali são inseridos.

Celebramos a mulher ou aquilo em que a transformaram? O que dizer das músicas que, sob a máscara do entretenimento, propagam letras vulgares que atentam contra sua dignidade e incentivam sua degradação?

Celebramos a mulher ou a “cultura” que já não a define como tal, mas a transforma em qualquer coisa que interesse a uma agenda ideológica?

Celebramos a mulher ou sua desonra?

Celebramos a mulher ou aquela que se rebela contra seu Criador e sua própria natureza?

Celebramos a “Mulher Virtuosa” — cujo valor excede o de joias preciosas (Provérbios 31:10) — ou exaltamos o modelo de mulher cunhado pelo feminismo?

Celebramos a mulher ou aquilo que é fruto de uma Nova Ordem promotora do caos?

Que neste chamado “Dia Internacional da Mulher”, celebremos aquela que Deus criou com dignidade e propósito. Pois celebrar a mulher deve significar respeitá-la, protegê-la, honrá-la, e não desconstruir sua identidade. A verdadeira celebração da mulher ocorre quando reconhecemos seu valor segundo o Criador.

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